Sociedad y cuidado desde la perspectiva de niños sin cuidado parental (NSCP)
Society and care from the perspective of children without parental care
Sociedade e cuidado desde a perspectiva de crianças sem cuidado parental (CSCP)

Rev. cienc. cuidad; 16 (1), 2019
Publication year: 2019

Objetivo:

Comprender los significados que otorgan niños y niñas sin cuidado parental, a las condiciones de vida, relaciones que establecen y formas como negocian o recrean su situación en los lugares en que crecen, reconociéndolos como interlocutores necesarios para el análisis de las circunstancias en que tiene lugar su crecimiento.

Materiales y métodos:

Investigación multisituada por el carácter transitorio de sus vidas, se fundamenta epistemológicamente en el perspectivismo, abordando treinta niños y niñas en contextos de calle, treinta y cinco niños y niñas en instituciones educativas y veintiuno en centros de protección, en ciudades y municipios que conforman el corredor industrial de Boyacá. Para ello se implementaron estrategias cualitativas como relatos de vida, entrevistas en ocasiones realizadas por los niños y niñas participantes; también estrategias participativas tales como observación participante y talleres.

Resultados:

Las relaciones con vecinos o cercanos, funcionarios del estado y maestros, quienes ejercen acciones transitorias de cuidado como una excepción a la regla general de indiferencia, adquieren para los participantesotros sentidos en cuanto a posibilidades de vínculos afectivos que, no obstante, se pierden por razones personales o sociales que no los favorecen, generando interrogantes sobre el papel que podría desempeñar la sociedad como corresponsable de su crecimiento.

Conclusiones:

El conocimiento basado en la experiencia de niños y niñas sin cuidado parental fue fundamental para comprender que la construcción de sociedad ha ido abandonando el cuidado como su eje central en el crecimiento y la formación de los seres humanos y para encontrar otras formas de interpretar la niñez en cuanto categoría social.

Objective:

Understand the meanings given by children without parental care to living conditions, relationships established and how they negotiate or recreate their situation in the places where they grow, recognizing them as necessary interlocutors for the analysis of the circumstances of their place of growth.

Materials and Methods:

Multi-sited research for the transitory character of their life, it is epistemologically based on perspectivism, addressing thirty street children, thirty-five children in educational institutions and twenty-one in child protection centres in cities and municipalities within the industrial corridor of Boyacá, Colombia. Qualitative strategies such as life stories, interviews (occasionally made by the participant children) were implemented for this research; also, participative strategies such as participant observation and workshops.

Results:

Relationships with neighbors, close relatives or friends, government officials or teachers who practice transitory care actions as an exception to the general rule of indifference, acquire for the participants other feelings regarding possibilities of emotional ties that, however, are lost due to personal or social reasons and are not favorable for them, generating open questions about the role society could play as co-responsible of their growth.

Conclusions:

The knowledge based on experience of children without parental care was fundamental to understand that the construction of society has abandoned care as the main focus in the growth and the training of human beings, and to find other ways of interpreting childhood regarding social status.

Objetivo:

Compreender os significados que outorgam crianças sem cuidado parental, às condições de vida, relações que estabelecem e formas como negociam ou recriam sua situação nos locais em que crescem, reconhecendo-os como interlocutores necessários para a análise das circunstancias em que tem lugar seu crescimento.

Materiais e métodos:

Pesquisa em foco múltiplo pelo carácter transitório de suas vidas, fundamentada epistemologicamente no perspectivismo, abordando trinta (30) crianças em contextos de rua, trinta e cinco (35) crianças em instituições educativas e vinte e um em centros de proteção, em cidades e municípios que conformam o corredor industrial do estado Boyacá. Por isso, se implementaram estratégias qualitativas como relatos de vida, entrevistas em ocasiões realizadas pelas crianças participantes; também estratégias participativas tais como: observação participante e oficinas.

Resultados:

As relações com vizinhos ou próximos, funcionários do estado e mestres, quem exercem ações transitórias de cuidado como uma exceção à regra geral de indiferença, adquirem para os participantes outros sentidos em quanto a possibilidades de vínculos afetivos que, não obstante, se perdem por razões pessoais ou sociais que não os favorecem, gerando interrogantes sobre o papel que poderia desempenhar a sociedade como corresponsável de seu crescimento.

Conclusões:

O conhecimento baseado na experiencia de crianças sem cuidado parental foi fundamental para compreender que a construção de sociedade tem ido abandonando o cuidado como seu eixo central no crescimento e a formação dos seres humanos e para encontrar outras formas de interpretar a infância em quanto categoria social.

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