Acta méd. (Porto Alegre); 39 (2), 2018
Publication year: 2018
Introdução:
Este artigo revisa o conhecimento atual do adenocarcinoma pancreático, dissertando sobre a definição, a sintomatologia e os processos diagnóstico, terapêutico e prognóstico. Métodos:
Revisão bibliográfica de artigos científicos, selecionados nas bases Medline e PubMed entre março e maio de 2018, e em sites epidemiológicos sobre neoplasias pancreáticas. Resultados:
A doença maligna do pâncreas é uma das neoplasias mais letais na atualidade, uma vez que sua detecção normalmente ocorre em estágios avançados da doença, impossibilitando a ressecção cirúrgica, que é a única opção potencialmente curativa disponível. A maior parte dos casos, entretanto, não é candidata a cirurgia por presença de metástases à distância ou por comprometimento vascular local, notadamente dos vasos mesentéricos. Conclusão:
O adenocarcinoma ductal pancreático é uma patologia incomum, mas que merece atenção por sua alta agressividade e prognóstico reservado, com baixos índices de cura e de sobrevida, situação que se mantém inalterada ao longo das últimas décadas.
Introduction:
This article reviews the current knowledge about pancreatic adenocarcinoma, discussing definition, symptomatology and diagnostic, as well as therapeutic and prognostic processes. Methods:
Bibliographic review of scientific articles, selected from Medline and PubMed databases between March and May 2018, and in epidemiological sites on pancreatic neoplasms. Results:
Malignant disease of the pancreas is one of the most lethal neoplasms today, since its detection usually occurs in advanced stages of the disease, making surgical resection impossible, which is the only potentially curative option available. Most cases, however, are not candidates for surgery due to presence of distant metastases or local vascular impairment, notably mesenteric vessels. Conclusion:
Pancreatic ductal adenocarcinoma is an uncommon pathology, but it deserves attention because of its high aggressiveness and reserved prognosis, with low rates of cure and survival, a situation that has remained unchanged over the last decades.