Algoritmo em reconstrução alar nasal após neoplasia de pele
Algorithm in alar nasal reconstruction after skin neoplasm

Acta méd. (Porto Alegre); 39 (2), 2018
Publication year: 2018

Introdução:

Os tumores de pele não melanomas representam a subclasse de neoplasias mais frequente em humanos, com grande incidência em face, especialmente na subunidade alar no nariz. Seu tratamento passa, invariavelmente, pela ressecção cutânea, o que gera um defeito no invólucro nasal. Daí a importância do estudo referente à reconstrução alar.

Métodos:

Revisão de literatura utilizando a base de dados do PubMed acrescida de artigos com grande relevância histórica sobre o tema.

Resultados:

A reconstrução alar com retalhos faz uso da bochecha medial e da fronte como sítios doadores. A opção pela forma de retalho a ser utilizada se dá pela análise individual do defeito primário. Fluxogramas propostos por diversos autores se propõem a auxiliar na escolha da técnica.

Conclusão:

Quando o cirurgião bem treinado é capaz de optar corretamente pela técnica de seu maior domínio e com maior adequabilidade ao caso, os retalhos paramedianos frontais e os nasolabiais apresentam semelhantes índices de satisfação em se tratando de funcionalidade (manutenção da valva alar) e estética. Ambas as técnicas são, portanto, de imprescindível conhecimento.

Introduction:

Non-melanoma skin tumors represent the most frequent neoplasms in humans, with a large incidence in the face, especially in the ala subunit in the nose. Its treatment invariably passes through cutaneous resection, which causes a defect in the nasal envelope – hence the importance of the study concerning the reconstruction alar.

Methods:

Review of literature in PubMed plus articles with major historical relevance on the topic.

Results:

Flap reconstruction techniques make use of the medial cheek and forehead as donor sites. The option for flap to be used is given by the individual analysis of the primary defect. Flowcharts proposed by several authors are proposed to assist in the choice of technique.

Conclusion:

When the well-trained surgeon is able to correctly choose the technique of its greater domain and with greater suitability to the case, the frontal paramedical flaps and the nasolabial flaps present similar satisfaction indexes regarding functionality (wing valve maintenance) and aesthetics. Both techniques are, therefore, of indispensable knowledge.

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