Câncer urotelial de bexiga: estadiamento e tratamento
Urothelial bladder cancer: staging and treatment

Acta méd. (Porto Alegre); 39 (2), 2018
Publication year: 2018

Introdução:

Câncer urotelial de bexiga é o tumor mais comum do trato urinário. Tem como marca a hematúria (micro ou macroscópica). O diagnóstico é realizado através da cistoscopia com biópsia seguido de ressecção transuretral do tumor. Serão abordados, nesse estudo, o estadiamento e o tratamento dessa doença.

Métodos:

Revisão bibliográfica durante os meses de fevereiro e maio de 2018 nas bases de dados Medline e Lilacs. Foram usados na busca os MeSH Terms.

Resultados:

O estadiamento é realizado com base no sistema TNM. A doença não musculoinvasiva é tratada com ressecção transuretral do tumor, seguida frequentemente de terapia intravesical adjuvante. No entanto, em situações específicas, pode ser tratada com cistectomia radical. A doença musculoinvasiva é preferencialmente tratada com quimioterapia neoadjuvante associada a cistectomia radical e linfadenectomia pélvica estendida bilateral. Já em situações de doença metastática apenas a quimioterapia é indicada. Os pacientes devem ser mantidos em programas de seguimento rigorosos, uma vez que a doença tem caráter altamente recidivante.

Conclusão:

Câncer de bexiga é uma doença heterogênea. O tratamento deve ser realizado de acordo com o estágio da doença e o seu potencial de agressividade.

Introduction:

Urothelial bladder cancer is the most common tumor of the urinary tract. It is marked by hematuria (micro or macroscopic). Diagnosis is performed by cystoscopy with biopsy followed by transurethral resection of the tumor. Staging and treatment of the disease will be reviewed in this study.

Methods:

Bibliographic review during the months of February and May 2018 in the Medline and Lilacs databases. MeSH Terms were used in the search.

Results:

The staging is performed based on the TNM system. Nonmuscle invasive disease is treated with transurethral resection of the tumor, often followed by adjuvant intravesical therapy. However, in specific situations, it can be treated with radical cystectomy. Muscle-invasive disease is preferably treated with neoadjuvant chemotherapy associated with radical cystectomy and bilateral extended pelvic lymphadenectomy. In cases of metastatic disease, only chemotherapy is indicated. Patients should be kept on strict follow-up programs, since the disease has a highly relapsing character.

Conclusion:

Bladder cancer is a heterogeneous disease. The treatment must be performed according to the stage of the disease and its potential for aggressiveness.

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