Autonomia da enfermeira na Atenção Primária: das práticas colaborativas à prática avançada
Autonomía de la enfermera en atención primaria: de las prácticas colaborativas a la práctica avanzada
Nurses' autonomy in Primary Care: from collaborative practices to advanced practice

Acta Paul. Enferm. (Online); 31 (6), 2018
Publication year: 2018

Resumo Objetivo Verificar como enfermeiras da Atenção Primária à Saúde (APS) identificam sua autonomia profissional no cotidiano do trabalho e como essa autonomia é percebida por outros profissionais da equipe multiprofissional. Métodos Pesquisa exploratória, descritiva, cujo referencial teórico-metodológico foi a hermenêutica dialética, ancorada nas premissas da Sociologia das Profissões. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 27 enfermeiras da Estratégia Saúde da Família (ESF) e 10 profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), do município de São Paulo. O material empírico resultante foi submetido à análise de discurso.

Resultados Os achados revelaram que a autonomia profissional da enfermeira da APS é percebida através das seguintes categorias:

a autonomia possível, a autonomia ditada pelos protocolos e a subordinação ao trabalho médico. Conclusão O estudo revelou que houve a ampliação do escopo clínico da enfermeira da APS, a aproximando, em certa medida do trabalho médico, e por outro a desafiando a superar tal aproximação no sentido da prática colaborativa interprofissional e da prática avançada de enfermagem.
Resumen Objetivo Verificar de qué modo las enfermeras de Atención Primaria de Salud (APS) identifican su autonomía profesional en su trabajo cotidiano, y cómo es percibida dicha autonomía por otros profesionales del equipo multiprofesional. Métodos Investigación exploratoria, descriptiva, cuyo referencial teórico-metodológico fue la hermenéutica dialéctica, fundamentada en las premisas de la Sociología de las Profesiones. Datos recolectados mediante entrevistas semiestructuradas con 27 enfermeras de Estrategia Salud de la Familia (ESF) y 10 profesionales del Núcleo de Apoyo a la Salud de la Familia (NASF), del municipio de São Paulo. Material empírico resultante sometido a análisis de discurso.

Resultados Los hallazgos revelaron que la autonomía profesional de la enfermera de APS es percibida según las categorías:

autonomía posible, autonomía dictada por protocolos, y subordinación al trabajo médico. Conclusión El estudio reveló una ampliación del alcance clínico de la enfermera de APS, acercándola en cierta medida al trabajo médico y, por otra parte, desafiándola a superar dicha aproximación en pos de una práctica colaborativa interprofesional y de la práctica avanzada de enfermería.
Abstract Objective To assess how Primary Health Care (PHC) nurses identify their professional autonomy in daily work and how this autonomy is perceived by other professionals of the multiprofessional team. Methods Exploratory, descriptive study in which the theoretical-methodological reference was dialectical hermeneutics anchored in the premises of the Sociology of Professions. Data were collected through semi-structured interviews with 27 nurses from the Family Health Strategy (FHS) and ten professionals from the Family Health Support Center (Portuguese acronym: NASF) in the city of São Paulo. The resulting empirical material underwent discourse analysis.

Results The findings revealed the professional autonomy of PHC nurses is perceived in the following categories:

the possible autonomy, the autonomy dictated by protocols and the subordination to medical work. Conclusion The study showed an expansion of the clinical scope of PHC nurses, and to a certain extent, it was closer to medical work. On the other hand, nurses are challenged to overcome such an approximation in the sense of interprofessional collaborative practice and advanced practice nursing.

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