A case of recurrent keratitis caused by Paecilomyces lilacinus and treated by voriconazole
Uso do voriconazol na ceratite recorrente causada por fungo Paecilomyces lilacinus
Arq. bras. oftalmol; 82 (2), 2019
Publication year: 2019
ABSTRACT - We describe here a case of a 21-year-old woman who presented with low visual acuity, pain, and hyperemia in the left eye for 45 days. Her eye had extensive corneal infiltrate, with melting and a central perforation that was glued with cyanoacrylate, but with Seidel (+). She underwent tectonic corneal transplantation, and anterior chamber lavage with subconjunctival infiltration with voriconazole, as well as intracameral injections of amphotericin B. Laboratory tests revealed Paecilomyces lilacinus as the infectious agent. The patient was then maintained with oral voriconazole and eye drops for three months, after which the infection was considered cured. However, in the sixth postoperative month she presented with endothelial rejection, and two weeks later signs of recurrence of the fungal infection. She was treated with two further washes of the anterior chamber and subconjunctival injection of voriconazole, followed by intravenous voriconazole that was replaced with drops after ten days. The infection initially worsened, but then regressed, and at last follow-up, the patient was still infection-free.
RESUMO - Descrevemos aqui um caso de uma mulher de 21 anos que apresentou baixa acuidade visual, dor e hiperemia no olho esquerdo por 45 dias. O olho apresentava infiltrado corneano extenso, com fusão e perfuração central colada com cianoacrilato, mas com Seidel (+). Ela foi submetida a transplante de córnea tectônica e lavagem de câmara anterior com infiltração subconjuntival com voriconazol, além de injeções intracamerais de anfoterecina B. Testes laboratoriais revelaram Paecilomyces lilacinus como agente infeccioso. A paciente foi então mantida com voriconazol oral e colírio por período de três meses, após o qual a infecção foi considerada curada. No entanto, no sexto mês de pós-operatório, ela apresentou rejeição endotelial e, duas semanas após, sinais de recidiva de infecção fúngica. Ela foi tratada com mais duas lavagens de câmara anterior e injeção subconjuntival de voriconazol, seguida por voriconazol intravenoso que foi substituído por gotas após 10 dias. A infecção piorou inicialmente, mas depois regrediu e, no último seguimento, o paciente ainda estava livre de infecção.
Antifúngicos/uso terapéutico, Trasplante de Córnea/métodos, Infecciones Fúngicas del Ojo/tratamiento farmacológico, Infecciones Fúngicas del Ojo/cirugía, Inyecciones Intraoculares, Queratitis/tratamiento farmacológico, Queratitis/microbiología, Queratitis/cirugía, Paecilomyces/aislamiento & purificación, Resultado del Tratamiento, Voriconazol/uso terapéutico