Prevalence of sexually transmitted infections and bacterial vaginosis among lesbian women: systematic review and recommendations to improve care
Prevalência de infecções sexualmente transmissíveis e vaginose bacteriana em mulheres lésbicas: revisão sistemática e recomendações para melhoria do cuidado
Prevalencia de infecciones sexualmente transmisibles y vaginosis bacteriana entre mujeres lesbianas: revisión sistemática y recomendaciones para mejorar el cuidado
Cad. Saúde Pública (Online); 35 (3), 2019
Publication year: 2019
Our aim was to systematically review data about the risk of sexually transmitted infections (STI) and bacterial vaginosis among lesbian women and to suggest strategies to improve prevention, diagnosis and treatment. A search strategy for lesbian, STI and bacterial vaginosis was applied to PubMed, LILACS and BDENF databases. Of 387 unique references retrieved, 22 fulfilled the inclusion criteria (cross-sectional studies reporting prevalence for 8 STIs/bacterial vaginosis and history of a STI). The most frequent infection reported was bacterial vaginosis, and none study reported data on hepatitis B. A wide range of prevalence was observed for most infections. In terms of risk factors, the number of sexual partners, the past or current smoking, a history of forced sex and sexual stigma seem to increase the risk of STI and bacterial vaginosis. The findings of this review are discussed considering guidelines directly addressing the LGBT community's health and relevant studies investigating both safe sexual practices and the intricate relationship between LGBT people and their care providers. A set of recommendations to improve preventive care for lesbian women is proposed. Affirming that little is known about the extent of STIs and bacterial vaginosis transmission in female-to-female sexual activities or about the risk factors for STI and bacterial vaginosis among lesbian women is reasonable. In fact, the overall quality of the studies was low or very low with significant uncertainty around their findings. However, we consider that the available knowledge indicates some paths to be followed by care providers and policy decision-makers to improve their actions towards better sexual health of lesbian women.
Nosso objetivo foi revisar sistematicamente dados sobre o risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e vaginose bacteriana em mulheres lésbicas e sugerir estratégias para melhorar prevenção, diagnóstico e tratamento. Uma estratégia de busca para lésbica, ISTs e vaginose bacteriana foi aplicada às bases PubMed, LILACS e BDENF. De 387 referências únicas identificadas, 22 preenchiam os critérios de inclusão (estudos seccionais relatando a prevalência de 8 ISTs/vaginose bacteriana e histórico de ISTs). A infecção mais frequentemente relatada foi vaginose bacteriana e nenhum estudo relatou dados sobre hepatite B. Uma ampla gama de prevalências foi observada para a maioria das infecções. Em termos de fatores de risco, o número de parceiras sexuais, ser ou ter sido fumante, histórico de sexo forçado e estigma sexual parecem aumentar o risco de ISTs e vaginose bacteriana. Os resultados desta revisão são discutidos à luz de diretrizes que abordam diretamente a saúde da comunidade LGBT e também de estudos relevantes que investigaram tanto práticas de sexo seguro quanto a complexa relação entre pessoas LGBT e profissionais de saúde. Um conjunto de recomendações para melhorar o cuidado preventivo para mulheres lésbicas é proposto. É razoável afirmar que pouco se sabe sobre a dimensão da transmissão de ISTs e vaginose bacteriana em atividades sexuais entre mulheres ou sobre os fatores de risco para ISTs e vaginose bacteriana em mulheres lésbicas. De fato, a qualidade dos estudos foi, de forma geral, baixa ou muito baixa, com incerteza significativa quanto a seus resultados. Contudo, consideramos que o conhecimento disponível indica alguns caminhos a serem seguidos por profissionais de saúde e na elaboração de políticas públicas para melhorar ações em direção a uma melhor saúde sexual de mulheres lésbicas.
Nuestro objetivo fue realizar una revisión sistemática de los datos sobre infecciones de trasmisión sexual (ITS) y riesgo de vaginosis bacteriana entre mujeres lesbianas y sugerir estrategias para mejorar su prevención, diagnóstico y tratamiento. La estrategia de búsqueda de lesbiana, ITS y vaginosis bacteriana se realizó en las bases de datos de PubMed, LILACS y BDENF. De 387 referencias únicas recogidas, 22 reunían criterios de inclusión (estudios transversales informaron sobre la prevalencia de 8 ITS/vaginosis bacteriana e historial de una ITS). La infección más frecuente fue vaginosis bacteriana y ningún estudio proporcionó datos sobre hepatitis B. se observó un amplio rango de prevalencia para la mayoría de las infecciones. En términos de factores de riesgo, el número de parejas sexuales, ser fumador o exfumador, un pasado de abusos sexuales, así como el estigma sexual parece que incrementaron el riesgo de ITS y vaginosis bacteriana. Los hallazgos del presente estudio se discuten a la luz de las directrices de salud directamente dirigidas a la comunidad LGBT, y también a estudios relevantes que investigaban tanto las prácticas sexuales seguras, como la relación intricada entre individuos del colectivo LGBT y sus proveedores de salud. Se propone un conjunto de recomendaciones para mejorar el cuidado preventivo de mujeres lesbianas. Es razonable afirmar que se conoce poco sobre el grado de transmisión de las ITS y vaginosis bacteriana en las relaciones sexuales entre mujeres o sobre los factores de riesgo para las ITS y vaginosis bacteriana entre mujeres lesbianas. De hecho, la calidad general de los estudios fue baja o muy baja con una incertidumbre significativa sobre sus resultados. No obstante, consideramos que el conocimiento disponible indica algunos caminos que pueden recorrer proveedores de salud y tomadores decisiones para mejorar sus acciones orientadas a una mejor salud sexual de las mujeres lesbianas.
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