Factors associated to the frailty phenotype components among hospitalized elderly patients
Fatores associados aos componentes do fenótipo de fragilidade entre idosos hospitalizados

Rev. bras. cineantropom. desempenho hum; 20 (6), 2018
Publication year: 2018

Abstract The aim of this study was to verify the factors associated with the frailty phenotype components among hospitalized elderly patients. This is a crosssectional and analytical study with 255 elderly patients admitted to the Medical and Surgical Clinic units at a General Hospital of Uberaba-MG.

The following instruments were used:

Frailty phenotype according to Fried, Scales (Short Geriatric Depression, Katz and Lawton and Brody) and structured questionnaire with socioeconomic and health data. Descriptive, bivariate and logistic regression analyses were performed (p <0.05). The frailty phenotype components with the highest percentages were slow gait speed (40.0%) and self-report of exhaustion and/or fatigue (38.8%).

The following associated factors were identified:

self-report of exhaustion and/or fatigue [depression indicative (OR: 3.12; CI: 1.69-5.75)]; decreased muscle strength [advanced age (OR:2.20; CI: 1.40-3.47); absence of partner (OR: 1.86, CI: 1.023.39); inability to perform basic (OR: 2.38; CI: 1.27-4.44) and instrumental (OR: 2.53; CI: 1.29-4.97) activities of the daily living]; slow gait speed [women (OR:2.13; CI:1.16-3.92), advanced age (OR:2.90; CI:1.82-4.61), inability to perform instrumental activities of the daily living (OR:2.08; CI:1.14-3.77); and low level of physical activity [advanced age (OR: 1.57; CI: 1.01-2.44)]. The frailty phenotype components were associated with socioeconomic and health variables. The identification of the factors associated to the frailty phenotype components demonstrates the relevance for the development of preventive strategies in order to postpone this condition as well as follow-up actions at this level of service.
Resumo O estudo teve por objetivo verificar os fatores associados aos componentes do fenótipo de fragilidade entre idosos hospitalizados. Trata-se de estudo transversal e analítico, com 255 idosos internados nas unidades de Clínicas Médica e Cirúrgica em um Hospital de Clínicas de Uberaba-MG.

Foram utilizados:

Fenótipo de Fragilidade de Fried, escalas (Depressão Geriátrica Abreviada, Katz e Lawton e Brody) e questionário estruturado com dados socioeconômicos e de saúde. Procedeu-se às análises descritiva, bivariada e modelo de regressão logística (p<0,05). Os componentes do fenótipo de fragilidade com os maiores percentuais foram a lentidão na velocidade de marcha (40,0%) e o autorrelato de exaustão e/ou fadiga (38,8%). Consolidaram-se como fatores associados: autorrelato de exaustão e/ou fadiga [indicativo de depressão (OR:3,12; IC:1,695,75)]; diminuição da força muscular [maior faixa etária (OR:2,20; IC:1,40-3,47), ausência de companheiro(OR:1,86; IC:1,02-3,39), incapacidade para atividades básicas (OR:2,38; IC:1,27-4,44) e instrumentais (OR:2,53; IC:1,29-4,97) de vida diária]; lentidão na velocidade de marcha [sexo feminino (OR:2,13; IC:1,16-3,92), maior faixa etária (OR:2,90; IC:1,82-4,61), incapacidade para atividades instrumentais de vida diária (OR:2,08; IC:1,14-3,77) e baixo nível de atividade física [maior faixa etária (OR:1,57; IC:1,01-2,44)]. Os componentes do fenótipo de fragilidade foram associados às variáveis socioeconômicas e de saúde. A identificação dos fatores associados aos componentes do fenótipo de fragilidade remete a relevância para o desenvolvimento de estratégias preventivas visando postergar esta condição bem como ações de acompanhamento neste nível de serviço.

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