Rely XTM U200 versus Rely XTM ARC: uma comparação da resistência à microtração
Rely XTM U200 versus Rely XTM ARC: a comparison of microtensile bond strength

Rev. odontol. UNESP (Online); 48 (), 2019
Publication year: 2019

Resumo Introdução Os cimentos resinosos são extensivamente utilizados na fixação de restaurações indiretas de cerâmica e cerômero, sendo classificados em duas categorias: os cimentos resinosos convencionais, que não apresentam uma adesão inerente à estrutura dental e requerem o uso de um sistema adesivo e os cimentos resinosos autoadesivos, que não requerem um tratamento adesivo prévio do substrato dentário. Objetivo Avaliar a resistência de união de dois cimentos resinosos, convencional e autoadesivo, quando utilizados na cimentação de restaurações cerâmicas e ceroméricas, trazendo elementos para propiciar melhor compreensão da interação adesiva em procedimentos de cimentação com as referidas categorias de cimentos resinosos. Material e método Dentes humanos (n=20), cedidos pelo banco de dentes da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), foram preparados para que cilindros de cerâmica ou de cerômero fossem cimentados utilizando-se dois tipos de cimentos resinosos (autoadesivo e convencional). Após a cimentação, 20 palitos foram obtidos e submetidos ao teste de tração, avaliando-se a força necessária para a fratura. Os valores obtidos foram submetidos à análise estatística empregando-se a análise de variância (ANOVA) e o teste de Tukey. Resultado As forças mínimas e máximas necessárias ao rompimento do cimento convencional foram superiores às mesmas requeridas para o rompimento da união promovida pelo cimento autoadesivo, bem como as medianas e as médias aritméticas, independentemente do material restaurador empregado. O teste de Tukey demonstrou que as diferenças entre os cimentos empregados são estatisticamente significantes, independentemente do material restaurador. Conclusão Os resultados deste trabalho sugerem que o material utilizado para a confecção dos corpos de prova (cerâmica ou cerômero) não influenciou na resistência à tração, sendo que o cimento convencional apresentou valores superiores de resistência.
Abstract Introduction Resin cements are extensively used in the fixation of indirect restorations of ceramics and ceramics, divided into two categories: conventional resin cements, which do not present an inherent adhesion to the dental structure and require the use of an adhesive system, and the self-adhesive resin cements, which do not require a prior adhesive treatment of the dental substrate.

Objective:

To evaluate the microtensile bond strength of two resin-based cements, conventional and self-adhesive, according to required operating protocols, when luting ceramic and indirect composite restorations. Material and method Human molars (n=20) donated by UNIFAL teeth bank were prepared and, after being divided into two groups, ceramic or composite cylinders were luted to them with two resin-based cements (conventional and self-adhesive). Prepared teeth were sectioned vertically in both buccal-lingual and mesio-distal directions, to obtain 8 mm high, square-shaped "sticks" that were subject to microtensile bond strength test, and the necessary force to fracture them was evaluated. Results were subject to two-way ANOVA and Tukey test. Result Minimum and maximum forces to disrupt conventional cement were greater than the required one for self-adhesive cement, as well as mean bond strength, despíte of the restorative material. Tukey test showed that diferences were statistically significant, regardless the restorative material. Conclusion Restorative materials did not influence microtensile bond strength values, with no statistically significant differences. The difference between microtensile bond strength values of resin cements tested was statistically significant.

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