Brain stimulation used as biofeedback in neuronal activation of the temporal lobe area in autistic children
Estimulação cerebral usada como biofeedback na ativação neural do lobo temporal em crianças autistas
Arq. neuropsiquiatr; 74 (8), 2016
Publication year: 2016
ABSTRACT This study focused upon the functional capacity of mirror neurons in autistic children. 30 individuals, 10 carriers of the autistic syndrome (GCA), 10 with intellectual impairments (GDI), and 10 non-autistics (GCN) had registered eletroencephalogram from the brain area theoretically related to mirror neurons. Data collection procedure occurred prior to brain stimulation and after the stimulation session. During the second session, participants had to alternately process figures evoking neutral, happy, and/or sorrowful feelings. Results proved that, for all groups, the stimulation process in fact produced additional activation in the neural area under study. The level of activation was related to the format of emotional stimuli and the likelihood of boosting such stimuli. Since the increase of activation occurred in a model similar to the one observed for the control group, we may suggest that the difficulty people with autism have at expressing emotions is not due to nonexistence of mirror neurons.
RESUMO O estudo verificou a capacidade funcional dos neurônios-espelho em crianças autistas. 30 indivíduos, sendo 10 portadores da síndrome autista (GCA), 10 com deficiência intelectual (GDI), e 10 não-autistas (GCN) tiveram registrado o eletroencefalograma da área do cérebro relacionada teoricamente com os neurônios espelho. O procedimento de coleta de dados ocorreu antes e após uma sessão de estimulação cerebral. Durante a segunda coleta de dados, os participantes tiveram de processar alternadamente figuras evocando sentimentos neutros, felizes e tristes. Os resultados provaram que, para todos os grupos, o processo de estimulação de fato produziu ativação adicional na área neural em estudo. O nível de ativação foi relacionada com o formato dos estímulos emocionais. Uma vez que o aumento da ativação ocorreu em um modelo semelhante ao observado para o grupo controle, pode-se sugerir que as pessoas com autismo têm dificuldade em expressar emoções não devido à inexistência de neurônios-espelho.