RFO UPF; 23 (3), 2018
Publication year: 2018
Objetivo:
relatar um caso de síndrome de Behçet, enfatizando o controle das manifestações bucais. Relato de caso:
paciente de 21 anos de idade, já diagnosticado com síndrome de Behçet há 7 anos, sem histórico familiar, relatou o aparecimento de úlceras recorrentes, quando iniciou tratamento ortodôntico. Procurou a clínica odontológica da Universidade Estadual de Maringá queixando-se de “aftas e carne crescida” na boca. Foi realizada biópsia excisional do nódulo, e o exame histopatológico revelou tecido hiperplásico com infiltrado inflamatório crônico decorrente. Após 45 dias, observaram-se presença de novas aftas em mucosa labial, língua e gengiva assim como total cicatrização na região da biópsia. Atualmente, o paciente permanece em controle clínico médico e odontológico, estando as lesões aftosas presentes em diferentes regiões. Considerações finais:
apesar de rara, essa doença é de grande relevância para o cirurgião-dentista, que deve saber diagnosticá-la e controlar suas manifestações bucais. Além disso, o acompanhamento é necessário para melhorar a qualidade de vida do paciente. (AU)
Objective:
report a case of Behçet’s Syndrome, emphasizing
the control of oral manifestations. Case report:
a
21-year-old patient, diagnosed with Behçet’s Syndrome
for 7 years, with no family history, reporting recurrent
ulcers when orthodontic treatment was started. He sought
a dental clinic at the State University of Maringá
complaining of “aphthae and grown flesh” in the mouth.
Excisional nodule biopsy and histopathological examination
of hyperplastic tissue with chronic inflammatory
infiltrate were performed. After 45 days, the presence of
new aphthae were observed in the labial mucosa, tongue
and gingiva, as well as total scarring in the region
of the biopsy. Currently, the patient remains in clinical
and dental control, remaining as aphthous interventions
present in different regions. Final considerations:
although rare, this disorder is of great relevance for the
dental practioner, who must know how to diagnose and
control its oral manifestations. In addition, follow-up is
necessary to improve the patient’s quality of life. (AU)