Rev Rene (Online); 20 (1), 2019
Publication year: 2019
Objetivo:
avaliar a dor em crianças submetidas ao transplante de células-tronco hematopoéticas. Métodos:
pesquisa longitudinal e analítica, com crianças internadas para transplante de células-tronco hematopoéticas,
com escala Faces Pain Scale Revised, a cada quatro horas, do internamento à alta hospitalar, analisados com
frequência absoluta, relativa e teste qui-quadrado. Resultados:
nove crianças de quatro a nove anos de idade
foram avaliadas, totalizando 1.095 avaliações, em 23,4% foram relatados algum escore de dor; destas, 38,9%
foram em região hipofaríngea; 78,8%, dor moderada. O qui-quadrado mostrou significância entre escores de
dor e semanas pós-transplante e existência da dor entre as crianças analisadas. Conclusão:
embora a dor não
tenha acometido grande proporção de crianças, as dores moderada e forte abrangeram cerca de 80,0% das
queixas, ao longo do processo de transplante de células-tronco hematopoéticas. Desta forma, sugere-se que a
avaliação da dor seja um dos sinais a serem inseridos nos protocolos das intervenções de enfermagem nesse
contexto de cuidar. (AU)