Introdução:

A inserção do diagnóstico de enfermagem na rotina do enfermeiro brasileiro seguiu uma tendência internacional, tanto teórica quanto prática.

Objetivo:

Descrever as primeiras discussões internacionais sobre o diagnóstico de enfermagem antes de sua publicação oficial em artigo de periódico no contexto nacional.

Método:

Revisão de literatura baseada em artigos de periódicos internacionais publicados até o ano de 1967.

Resultados:

A partir de oito artigos foram descritas seis categorias: a apropriação do termo e seu impacto no ambiente acadêmico e profissional; nomenclaturas paralelas relacionadas à necessidades, problemas, julgamento e criatividade; viés científico, com o reconhecimento social e as bases teóricas; a mudança do cenário tecnológico no pós-guerra e a gestão dos recursos de saúde; a abordagem da avaliação do paciente nos aspectos biológicos, sociais e psicológicos; e, por último, a comparação entre os diagnósticos realizados pelo médico e pelo enfermeiro, delimitadas as funções e suas abordagens específicas.

Conclusão:

O diagnóstico de enfermagem mostrou-se como uma técnica de coleta de dados, ainda que associado ou defendido como uma das promissoras bases científicas dos enfermeiros, uma demonstração de incipiência teórica sobre o assunto, fenômeno que pode ser entendido como uma estratégia de empoderamento para a autonomia profissional.