Palliative extubation: case analysis in an intensive care unit
Extubação paliativa: análise de casos em uma unidade de terapia intensiva
Mundo Saúde (Online); 41 (3), 2017
Publication year: 2017
Current technological advancements have allowed for the prolongation of the dying process, especially in IntensiveCare Units (ICU). This has increased the need for decisions on the limitation of therapeutic effort (LTE), such as the useof palliative extubation that, although difficult from an emotional standpoint, has legal and ethical justifications, and hasincreased family acceptance. The objective was to evaluate the clinical and demographical profile of patients submittedto palliative extubation (PT) in the ICU of the University Hospital of the Universidade Federal de Santa Catarina (HU/UFSC), Brazil. This was a historical cohort whose data were obtained from forms filled out by critical care doctors fromthe Hospital Death Commission at the HU/UFSC. Patients submitted to LTE that died between January 2011 andDecember 2014 were included in the study. The use of PT and clinical and epidemiological data were collected. LTEwas indicated in 374 (53.8%) patients, with 23 (6.1%) receiving PT. Average age of patients undergoing PT was 73.8years; 10 patients were over 60, and 9 were over 80 years of age. Ten (43.4%) patients had been previously in the ICU.The average time from checking in at the ICU and extubation was 4.4 days, and between extubation and death it was2.5 days. Neurological disease was the main cause of death of patients subjected to PT. All family members were awareof the extubation. Family members from 2 families witnessed the extubation. Morphine was the most common analgesicprescribed. It is concluded that patients submitted to PT were older, with neurological diseases, and the average timefrom extubation to death was 2.5 days
O desenvolvimento tecnológico do mundo atual tem permitido o prolongamento do morrer, principalmente em unidadesde terapia intensiva (UTI). Torna-se crescente a necessidade de decisões de limite de esforço terapêutico (LET), do qualse destaca a extubação paliativa (EP), que embora difícil de ser aceita do ponto de vista emocional, tem respaldo éticolegale aumenta a satisfação familiar. O estudo teve como objetivo avaliar o perfil clínico-demográfico dos pacientesextubados paliativamente (ExPl) na UTI do HU/UFSC. Trata-se de coorte histórico, cujos dados foram coletados atravésdas fichas preenchidas por médicos intensivistas que constituem a Comissão de Óbito da instituição. Foram incluídosos pacientes que morreram na UTI/HU/UFSC, após indicação de LET, entre janeiro/2011 e dezembro/2014. Foramselecionados os pacientes que foram ExPl, sendo anotados seus dados clínicos e epidemiológicos. LET foi apontado em374 (53,8%) pacientes, sendo 23 (6,1%) ExPl. A média da idade dos ExPl foi de 73,8 anos, 10 tinham mais de 60 e 9 maisde 80 anos. Dez (43,4%) pacientes já haviam sido internados previamente em UTI. O tempo médio entre a internaçãoextubaçãofoi 4,4 dias e entre extubação-morte foi de 2,5 dias. Doença neurológica foi a principal causa da morte dospacientes ExPl. Todos os familiares estavam cientes da EP. Familiares de 2 pacientes acompanharam a EP. Morfina foia medicação analgésica mais prescrita. Concluiu-se que os pacientes que foram ExPl eram mais idosos, acometidospreferencialmente por doenças neurológicas e o tempo médio entre a EP e óbito foi de 2,5 dias