Burnout syndrome: prevalence in healthprofessionals working in the area of oncology
Síndrome de burnout: prevalência em profissionais da saúde que atuam na área de oncologia
Mundo Saúde (Online); 40 (A), 2017
Publication year: 2017
Healthcare professionals who work in the area of caregiving are responsible for the ongoing care of patients and therefore are more vulnerable to burnout. The objective of this study is to evaluate the levels of stress in health professionals, and to analyze the quality of life, and the level of anxiety and depression among these individuals. A cross-sectional study was carried out with professionals working in the oncology unit, both men and women, over 18 years of age, who agreed to participate in the study and signed an informed consent form. Participants completed the evaluation form and completed the SF-36 Quality of Life, Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), and Maslach Burnout Inventory (MBI) questionnaire. We evaluated 54 professionals, predominantly female and young. When comparing quality of life and level of anxiety or depression among the different subgroups of employees, it was possible to observe that, in the dimensions of emotional exhaustion and low professional achievement, individuals with higher stress had worse quality of life and higher level of anxiety and depression. For the dimension of depersonalization, only anxiety was higher in subjects with moderate stress. This study demonstrated that many professionals have moderate or high degree of professional stress and that this was associated with greater anxiety and depression and poorer quality of life. These results may provide useful insights to improve the physical and mental health of health care professionals
Os profissionais da saúde que atuam na área de assistência são responsáveis pelo cuidado contínuo dos pacientes e,
por isso, estão mais vulneráveis ao burnout. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis de estresse em profissionais
da saúde e analisar a qualidade de vida e o nível de ansiedade e depressão entre esses indivíduos. Foi realizado estudo
transversal, com profissionais que atuam na área assistencial de unidade de oncologia, de ambos os sexos, maiores
de 18 anos e que aceitaram participar da pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Os
participantes preencheram ficha de avaliação e responderam ao questionário de qualidade de vida SF-36, à Escala
Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e ao Inventário de Burnout de Maslach (MBI). Foram avaliados 54
profissionais, predominando sexo feminino e faixa etária jovem. Ao comparar qualidade de vida e nível de ansiedade
ou depressão entre os diferentes subgrupos de funcionários, foi possível observar que nas dimensões de exaustão
emocional e baixa realização profissional os indivíduos com maior grau de estresse apresentaram pior qualidade de
vida e maior nível de ansiedade e depressão. Para a dimensão de despersonalização, apenas a ansiedade se mostrou
maior nos indivíduos com grau moderado de estresse. Este estudo demonstrou que muitos profissionais possuem grau
moderado ou alto de estresse profissional e que isso se associou com maior ansiedade e depressão e pior qualidade
de vida. Esses resultados podem fornecer conhecimentos úteis para melhorar a saúde física e mental dos profissionais
da área da saúde