Factores clínicos asociados a la hipertensión arterial severa posparto: un estudio de casos y controles en la Clínica San Luis, Bucaramanga, Colombia
Risk factors for postpartum severe hypertension: a case – con - trol study in the Clinica San Luis, Bucaramanga, Colombia
Fatores clínicos associados à hipertensão arterial severa pós-parto: um estudo de casos e controles na Clínica San Luis, Bucaramanga, Colômbia

Rev. colomb. enferm; 13 (1), 2016
Publication year: 2016

Este estudio observacional analítico de casos y controles de base hospitalaria, con información obtenida de historias clínicas, busca determinar los factores clínicos asociados a la hipertensión arterial severa posparto y la magnitud de dicha asociación en la población obstétrica que ingresó entre 2010 y 2012 a la Clínica Materno Infantil San Luis, Bucaramanga, Colombia. Los casos fueron mujeres con parto atendido en dicha institución en ese periodo y diagnosticadas con hipertensión arterial severa puerperal, incluidas quienes se diagnosticaron en el posparto antes de su egreso hospitalario o en un reingreso. Los controles se seleccionaron aleatoriamente y corresponden a mujeres con parto atendido en la Clínica durante el mismo periodo y que no presentaron hipertensión arterial severa puerperal. Se excluyeron historias clínicas incompletas, mujeres con lupus eritematoso sistémico o que recibieron bromocriptina o derivados del ergot durante el parto o puerperio. Se analizaron variables demográficas y clínicas. Se calculó una muestra de 327 gestantes (163 por grupo), para una prevalencia de hiperuricemia anteparto del 2% como prin-cipal variable de exposición a evaluar; un nivel de significancia del 5%, un poder del 80%, una precisión de 1,5% y un efecto de diseño de 1,0. Se incluyeron 446 maternas, 222 casos y 224 controles. La hipertensión gestacional RM 3,19 (IC 95% 1,88-5,41) y la hiperuricemia anteparto RM 2,68 (IC 95% 1,29-5,55) fueron variables de riesgo para el desenlace. Se concluye que la hipertensión gestacional y la hipe-ruricemia anteparto son las principales variables de riesgo para hipertensión arterial severa puerperal

Objective:

To determine the risk factors associated with severe postpartum hypertension, defined as blood pressure > 160/110 mm Hg, which can be presented as the continuation of a prenatal hypertensive disorder (recurrence) or the appearance of a new hypertensive disorder after childbirth (Novo), and the magnitude of that association in the obstetric population who entered the Clínica Materno Infantil San Luis, between 2010 and 2012 in Bucaramanga, Colombia.

Study design:

Analytical observational case-control study of hospital-based cases and controls, with information obtained from medical records. Cases were women with childbirth that attended Clínica Materno Infantil San Luis, between 2010 and 2012, and severe postpartum hypertension, including those diagnosed postpartum prior to hospital discharge and those who were diagnosed in a reentry. Controls were randomly selected and were women with childbirth that attended the same institution during the same period and who did not have severe postpartum hypertension. Incomplete medical records, women with systemic lupus erythematous or receiving bromocriptine or other ergot derivate during childbirth or the postpartum period were excluded. Demographic and clinical variables were analyzed. A sample of 327 pregnant women (163 per group) was calculated, for a prevalence of hyperuri-cemia antepartum of the 2% as a main variable exposure to assess; a significance level of 5%, a power of 80%, an accuracy of 1.5% and a design effect of 1.0.

Results:

446 maternal, 222 cases and 224 controls were included. Gestational hypertension OR 3.19 (95% CI 1.88 to 5.41) and hyperuricemia antepartum OR 2.68 (95% CI 1.29 to 5.55) were risk variables for the outcome.

Conclusion:

Gestational hypertension and hyperuricemia childbirths are the main variables of risk for severe postpartum hypertension.

Objetivo:

determinar os fatores clínicos associados à presença de hipertensão arterial severa pós-parto, definida como a pressão arterial > 160/110 mm Hg, que pode se apresentar como a continuação de um transtorno hipertensivo pré-natal (recorrência) ou como a aparição de um novo distúrbio hiper-tensivo após o parto (Novo), e a magnitude de tal associação na população obstétrica que ingressou entre 2010 e 2013 na Clínica Materno Infantil San Luis, Bucaramanga, Colômbia.

Projeto:

estudo observacional analítico de casos e controles de base hospitalar, com informações obtidas de históricos clínicos. Os casos constituíram-se de mulheres que realizaram o parto na Clínica Materno Infantil San Luis, entre 2010 e 2012, e com hipertensão arterial severa puerperal, incluindo as que foram diagnosticas no pós-parto, antes de sua internação, e aquelas que foram diagnosticadas em nova internação. Os controles foram selecionados de modo aleatório e foram correspon-dentes a mulheres que realizaram o parto na mesma instituição, durante o mesmo período de tempo, e que não apresentaram hipertensão severa puerperal. Excluíram-se registros médicos incompletos, mulheres com lúpus eritematoso sistêmico ou que receberam bromocriptina, ou derivados do ergot, durante o parto ou puerpério. Foram analisadas variáveis demográficas e clínicas. Calculou-se uma amostra de 327 gestantes (163 por grupo), com uma prevalência de hiperuricemia pré-parto de 2% como a principal variável de exposição a ser avaliada; um nível de significância de 5%, uma eficácia de 80%, uma precisão de 1,5% e um efeito de projeto de 1,0.

Resultados:

foram incluídas 446 mães, 222 casos e 224 controles. A hipertensão gestacional de OR 3,19 (IC de 95% 1,88-5,41) e a hiperuricemia pré-parto de OR 2,68 (IC de 95% 1,29-5,55) foram as variáveis de risco para o resultado.

Conclusão:

a hipertensão gestacional e a hiperuricemia pré-parto são as principais variáveis de risco para hipertensão arterial severa puerperal.

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