O presente estudo teve como objetivo de investigação a pessoa com hipertensão arterial, em tratamento ambulatorial. Os objetivos estabelecidos visaram identificar problemas referentes à doença e tratamento, conhecimentos que têm e o que gostariam de saber sobre a doença e caracterizar as expectativas quanto à assistência de enfermagem. A população constitui-se de 80 pessoas, divididas em 2 grupos de estudos: os que tinham a pressão arterial controlada e os não controlados e que foram entrevistados antes da consulta médica. Houve predominância do sexo feminino, da idade na faixa de 30 a 60 anos, da cor branca, escolaridade primária e ocupação manual não especializada. Os resultados evidenciaram que os problemas referentes à doença se concentraram na apresentação de sintomas específicos, dificuldades em comparecer às consultas médicas devido á distância e o não cumprimento da prescrição médica por falta de dinheiro para a compra de remédios. A melhora foi a modificação orgânica apontada em maior frequência após o início do tratamento. As modificações pertinentes á dieta se concentram na diminuição do sal e, quanto ao hábito de fumar, redução do número de cigarros fumados, constatou-se também que das complicações decorrentes da hipertensão arterial, o "derrame" foi o mais apontado. O conhecimento sobre as causas e complicações da doença foram os mais evidenciados pela população. A expectativa, quanto à assistência de enfermagem que se destacou foi a obtenção de orientações sobre a doença. Os dois grupos em estudo se comportaram estatisticamente de maneira homogênea.