Aids e juventude: gênero, classe e raça

Publication year: 2009

Dois problemas pouco visíveis na área da saúde são destacados neste livro:

a violência resultante das desigualdades de gênero e raça/etnia e a feminização da Aids. Esta última está diretamente relacionada à primeira, pois é consequência não só do aumento da vulnerabilidade às DST/Aids provocada pela dificuldade das mulheres, em especial as jovens e negras, de negociar com seus parceiros práticas sexuais seguras, mas também das violências sexual e institucional. A feminização da Aids tem se intensificado nos últimos anos, reduzindo a razão entre homens e mulheres infectados de 26 para um, em 1986, para 1,4 para um, em 2005. Convidamos, então, o leitor a refletir sobre os dados deste estudo e contribuir para uma ação efetiva de enfrentamento à violência baseada no gênero e na raça que reduza as desigualdades e aperfeiçoe a qualidade da atenção a esse estrato populacional nos serviços de saúde.(AU)

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