O artigo tem como proposta verificar as percepções das adolescentes sobre saúde sexual e reprodutiva, que estão internadas nas unidades de Alto Risco Obstétrico (ARO), de puerpério (Alojamento Conjunto - AC) do Hospital Nossa Senhora da Conceição e no Hospital da Criança Conceição (HCC). Um dos princípios fundamentais no acesso à saúde é a defesa e a preservação da autonomia dos usuários, para que não seja violado sua integridade física e moral. A saúde sexual e reprodutiva são direitos assegurados da livre e responsável escolha de decisão do adolescente, entretanto, percebe-se que quando se fala em gravidez na adolescência há um quadro mais trágico e pessimista do que ele é na realidade, no sentido de que, muitas vezes não se prioriza e valoriza os desejos, fantasias e o planejamento de adolescentes quanto à sua gravidez. Compreendendo como necessário o uso de ações para promover a reflexão sobre os direitos sexuais e reprodutivos. O estudo ocorreu através do método dialético crítico Marxiano e exploratório, através da abordagem qualitativa e uma análise de conteúdo. O público alvo do estudo foi composto por 06 adolescentes, cujo o critério de escolha foi estar internada no ARO ou AC, puérpera com criança de 0 a 2 anos que estivesse internada no HCC. Através deste estudo, observou-se que apesar das conquistas dos direitos a saúde sexual e reprodutiva das adolescentes, existe uma lacuna entre as legislações vigentes e a efetividade desses direitos no cotidiano. Este estudo têm uma aproximação com a realidade das adolescentes e propicia uma análise crítica deste contexto.(AU)