Esta pesquisa é fruto das vivências das práticas de Biodanza realizada com usuários da Unidade de Saúde Jardim Leopoldina, localizada na cidade de Porto Alegre. Segue os princípios da fenomenologia-existencial e se caracteriza como qualitativa /descritiva. Para tal foi traçado um plano conceitual da Biodanza e seu trajeto histórico, pensando na sua aplicabilidade às Práticas Integrativas Complementares em Saúde (PICS), responsáveis, junto à clínica Ampliada, por fornecer recursos terapêuticos que visam à integração dos sujeitos com o meio ambiente e a sociedade. A experiência ocorreu junto a uma Unidade Básica de Saúde, em local, disponibilizado pela comunidade o espaço vivencial em questão foi aberto a todos os usuários, entretanto, predominou no grupo mulheres acima de 60 anos de idade muitas com embotamento afetivo, baixa auto-estima e laços sociais escassos e fragilizados. Dessa forma, a pesquisa buscou averiguar as contribuições da biodanza para a promoção à saúde biopsicossocial do idoso sendo constatado o fortalecimento dos laços afetivos, sentimento de estar em consonância com um propósito de vida, ressignificação de valores, sentimentos, autonomia e responsabilização pelo próprio cuidado. Os resultados serão apresentados na perspectiva da Biodanza como cuidado em saúde integral, a Ressignificação Existencial e as Novas possibilidades de ser e estar no mundo. (AU)