Adesão à higienização das mãos: um olhar sobre a edificação do treinamento no processo de cuidar
Adhesion to hand hygiene: a look at the construction of training in the caring process

Publication year: 2017
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde to obtain the academic title of Mestre. Leader: Figueiredo, Nébia Maria Almeida de

Construir estratégias com os profissionais da enfermagem para a adesão da higienização das mãos (HM) edificando uma prática de prevenção de infecções, envolvendo, conhecimento, incorporação de mudanças e interesse no cumprimento das normas, foi o que motivou o desenvolvimento desse estudo, que teve como objetivos: 1 – Identificar situações apontadas pelos enfermeiros (as) que possam não ser facilitadoras da adesão a HM; 2 – Rastrear nestas situações que ações e comportamentos são inibidores ou não da HM; 3 – Propor revisão das estratégias utilizadas pela CCIH para adesão a HM a partir dos resultados produzidos. Método descritivo observacional, intervencionista com abordagem qualitativa, desenvolvido em Hospital Universitário do Estado do Rio de Janeiro, em enfermarias de clínicas médicas e cirúrgicas.

O material obtido foi dividido em duas etapas:

1- Treinamentos programados sobre higienização das mãos, intervenções quando identificadas oportunidades para HM não realizadas e atividade experimental em que o profissional executa e interpreta a experiência que revela a sujidade invisível das mãos. 2- Produção de dados onde 31 enfermeiros (as) responderam sobre as implicações da distância da pia ou a falta delas.

O tema central adesão à higienização das mãos apresentou maior evidência verbal:

dever (27), ter (30), ser (43), lavar as mãos (34), higienizar as mãos (25). Verificados dados relativos a esquecimento da retirada de adornos quando realizada a HM. Os resultados demonstram que a percepção sobre os treinamentos são satisfatórias, mas atestam a falta de tempo, recursos humanos insuficientes e infraestrutura necessária para a prática da HM. Neste processo destacamos alguns pressupostos ou hipóteses a ser investigados se o olhar for outro que deveria envolver corpos, cuidados e ambiente: continuamos arriscando a pratica, nossos clientes e a nós mesmos a contribuir com as infecções hospitalares, por que não aderimos a HM como numa ação e um processo correto como é preconizado
To construct strategies with nursing professionals for the adhesion of hand hygiene (HM), building a practice of infection prevention, involving knowledge, incorporation of changes and interest in compliance with standards, was the reason for the development of this study.

as objectives:

1 - Identify situations pointed out by nurses who may not be facilitators of adherence to HM; 2 - To trace in these situations that actions and behaviors are inhibitive or not of HM; 3 - To propose a review of the strategies used by CCIH to join HM from the results produced. Observational descriptive method, interventionist with qualitative approach, developed in University Hospital of the State of Rio de Janeiro, in medical and surgical clinic wards.

The material obtained was divided into two stages:

1- Programmed training on hand hygiene, interventions when opportunities for unrealized HM were identified and experimental activity in which the professional performs and interprets the experience that reveals the invisible dirt of the hands. 2- Data production where 31 nurses answered about the implications of distance from the sink or lack of them.

The central theme of adherence to hand hygiene presented greater verbal evidence:

duty (27), to have (30), to be (43), to wash hands (34), to sanitize hands (25). Verified data on forgetfulness of the removal of adornments when performed to HM. The results show that the perception about the training is satisfactory, but it shows the lack of time, insufficient human resources and the necessary infrastructure for the practice of HM. In this process we highlight some assumptions or hypotheses to be investigated if the gaze is another one that should involve bodies, care and environment: we continue to risk practicing, our clients and ourselves to contribute to hospital infections, why we do not adhere to HM as in a action and a correct process as advocated

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