Reconstrução de mandíbula com enxerto tardio de fíbula: relato de caso

Publication year: 2019
Theses and dissertations in Portugués presented to the Grupo Hospitalar Conceição - RIS to obtain the academic title of Especialista. Leader: Heitz, Cláiton

INTRODUÇÃO:

O presente trabalho visa contextualizar as reconstruções mandibulares e apresentar um relato de caso de reconstrução mandibular pós-ressecção de ameloblastoma utilizando a técnica de enxerto ósseo retardado de fíbula, auxiliada pelplanejamento com biomodelo plástico via impressão 3D.

APRESENTAÇÃO:

Paciente de 21 anos com histórico de lesão expansiva em mandíbulno atendimento inicial em 2013. Após biópsia, obteve laudo de ameloblastom plexiforme. A primeira cirurgia para remoção total da lesão foi realizada em agosto de 2013. Em 2014 foi realizada cirurgia de enxerto de fíbula que foi implantado na coxa ntécnica de enxerto retardado, ou enxerto tardio. Em 2015 foi utilizado enxerto ósse retardado livre de fíbula para a reconstrução mandibular, utilizando-se planejamento embiomodelo 3D. Em 2016 foi realizada nova intervenção para colocação de novo enxerto de ilíaco particulado no lado direito, na porção posterior equivalente ao ramo mandibular.

DISCUSSÃO:

Considerando-se a realidade do Sistema Único de Saúde brasileiro, e menor demanda de profissionais no bloco cirúrgico, como micro-cirurgiões para inserção do retalho microvascularizado de fíbula, o enxerto ósseo retardado de fíbulapresenta uma boa alternativa por ser tecnicamente mais simples e ter suporte na literatura de que induza maior osseointegração ao leito receptor. Com quase 2 anos de pós-operatório desde a última intervenção, o paciente vem demonstrando razoáve manutenção óssea dos enxertos.

CONCLUSÃO:

O enxerto ósseo tardio livre de fíbula apresenta uma boa alternativa ao retalho microvascularizado de fíbula nas reconstruções de grandes defeitos mandibulares. (AU)

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