Stress é o mal do século e entre enfermeiros tem sido alvo de pesquisas para diversos profissionais. Com o intuito de levantar e comparar os estressores na atuação dos enfermeiros hospitalares, diferenciando-os em locais de trabalho como unidades abertas e fechadas. A população constou de 116 enfermeiros pertencentes a duas instituições hospitalares do município de São Paulo. Os dados foram coletados usando-se um questionário com 51 atividades realizadas pelo enfermeiro, para assinalar em uma graduação de 1 (pouco desgastante) a 7 (altamente desgastante). Os resultados foram demonstrados usando-se gráficos de distribuição e realizaram-se testes de comparação. Todas as áreas de atuação do enfermeiro, pesquisadas no presente estudo, foram consideradas estressantes. As atividades relacionadas à administração de pessoal obtiveram resultados igualmente estressantes para todos os enfermeiros. Não houve diferença significativa na comparação entre idade e tipo de unidade. O cargo de enfermeiro supervisor obteve diferença significativa quando atuando em unidade fechada. Parece que a frequência a cursos de pós-graduação diminui o nível de stress a que é submetido o enfermeiro atuando em unidade fechada. É necessária a continuidade dos estudos, oferecendo outras comparações e com outras amostras de população. Tanto o enfermeiro como a organização devem empenhar esforços para diminuir o stress vivido.