O atendimento remoto nas áreas de atuação farmacêutica, especialmente através da modalidade de tele-entrega, está mostrando uma expansão visível. Sua proliferação rápida e inflexível, porém, não encontra respaldo adequado em normas relacionadas com a assistência farmacêutica, com sistemas de qualidade e sob a ótica da vigilância sanitária. Assim, sendo, mantendo um caráter exploratório inicial, foi realizada a avaliação deste modo de serviço nas farmácias e drogarias na cidade de Porto Alegre. Foi aplicado questionário especialmente desenhado à amostra, montada através de escolha aleatória, de 26 estabelecimentos farmacêuticos. Foram avaliados aspectos relacionados com a caracterização dos estabelecimentos, as condições de transporte, a prestação do serviço considerando produtos, executores e usuários. Os resultados mostraram diferenças no perfil do serviço prestado por farmácias e drogarias. A análise permitiu detectar ainda a inexistência de um sistema de qualidade que insira esta atividade dentro de critérios da Assistência Farmacêutica e da legislação vigente(AU)