O ensino básico brasileiro está em fase de transição de um ensino bancário centrado no professor, conteudista, fragmentado e descontextualizado, pautado em livros didáticos para um ensino centrado no educando baseado em estudo ativo com metodologias diferenciadas. Uma das razões para essa mudança é despertar no educando o interesse pelo estudo. Alinhada a essa problemática as instituições de pesquisas com o objetivo de despertar nos jovens de educação básica o interesse pelas ciências investem em Programas de pré-iniciação cientifica, que são desenvolvidos pedagogicamente pela metodologia de projetos, que é uma metodologia ativa. Toda metodologia ativa tem sua base em teorias construtivistas, na qual o estudante é protagonista na construção do conhecimento e o professor tem o papel de mediador. Esta pesquisa é um estudo de caso qualitativo, cujo objetivo foi estudar as contribuições educacionais e sociais do “Programa Jovens Talentos para a Ciência/FAPERJ” no período de 2010 a 2017, na cidade de Miracema. Portanto, foram identificados: (i) as contribuições do Programa na ótica dos participantes (estudantes, docente e comunidade); (ii) os projetos desenvolvidos nesse período, seus produtos e impactos na sociedade miracemense; (iii) os documentos relacionados ao Programa, que foram catalogados e inseridos em um banco de dados. Nesse período participaram do Programa 137 jovens, desses dez, ainda, não concluíram o ensino médio. Então, os resultados apresentados são de 127 JT. O quantitativo de estudantes do sexo feminino foi de 55% e 45% masculino. 94,49% ingressaram no nível superior, desses 64,53% estão em universidade públicas e 56,47% em instituições privadas, com bolsas de 100% pelo Programa Universidade para todos (PROUNI). 30% optaram pela área de Ciências da Saúde e 19,16% pelas Ciências Biológicas.