A fase gestacional é um dos períodos mais sublimes na vida da mulher e por isso é permeado de mudanças e emoções diversas. É nessa fase que a mulher mais procura o serviço de saúde e também já ficou comprovado que é nessa fase que ela mais está aberta a orientações e medidas de prevenção e promoção da saúde. Nessa perspectiva esse projeto de intervenção frente a não adesão ao pré natal odontológico pelas gestantes da ESF (Estratégia saúde da família) I – Ingazeira, e diante do insucesso de diversas tentativas de introdução do pré natal odontológico nas atividades que compõem o pré natal, objetiva implantar essa estratégia de cuidado no tocante a saúde bucal das gestantes de forma que seja possível estabelecer uma estratégia de ação durante o pré-natal para melhorar a captação da gestante para assistência odontológica, compreender os motivos que levam à baixa adesão ao tratamento odontológico pela gestante e viabilizar o acesso desse grupo ao dentista. A evasão da gestante da clínica odontológica justifica-se pelo fato dos cuidados com a saúde bucal não fazerem parte da rotina do pré-natal. Além disso, mitos e tabus populares fortemente enraizados na nossa cultura geram insegurança nas gestantes e familiares para realização de intervenções odontológicas no período pré-natal. Serão implantadas estratégias para captação das gestantes para assistência odontológica que receberão o apoio da equipe multiprofissional e que se desenvolveram a partir do planejamento em equipe, da sensibilização dos profissionais da Equipe de Saúde Bucal para melhor atender o público alvo desse projeto, a busca ativa pelos ACSs das gestantes faltosas e a instauração de um política sistemática de avaliação e monitoramento das ações propostas e realizadas, dando espaço para que as próprias usuárias tenham oportunidades de participar e expor sua opinião. Espera-se que as ESF esteja preparada para atender da melhor forma possível às gestantes, uma adesão por parte dessas ao pré natal odontológico bem como o fortalecimento de espaços para atividade educativas e de educação em saúde, uma vez que há viabilidade política, financeira e operacional para o desenvolvimento efetivo das ações propostas nesse Projeto de Intervenção.(AU)