Comportamento biomecânico e sobrevivência de coroas de cerâmica híbrida implanto- suportadas confeccionadas por diferentes técnicas

Publication year: 2020
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Estadual Paulista (Unesp), Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos to obtain the academic title of Doutor. Leader: Bottino, Marco Antonio

O presente estudo teve como objetivo investigar a probabilidade de sobrevivência e distribuição de tensão de restaurações de cerâmica infiltrada por polímero sobre implantes. Setenta e cinco coroas suportadas por implantes foram divididas de acordo com a técnica de fabricação, usando uma base de titânio(Tibase): CME - Solução protética de duas peças composta por uma coroa cimentada no pilar híbrido (Tibase + mesoestrutura cerâmica); MC - Solução protética de peça única composta por uma coroa cimentada diretamente sobre o Tibase; e MP - Solução protética de peça única composta por uma coroa cimentada em um Tibase com orifício de acesso para parafuso. Todas as coroas foram fadigadas pelo teste stepwise (intervalo de carga de 50 N a cada 20.000 ciclos até 1200 N e 350.000 ciclos). As coroas falhadas foram inspecionadas sob microscopia eletrônica de varredura e a probabilidade de sobrevivência foi analisada usando os testes Log-Rank e Willcoxon. Uma geometria tridimensional de cada grupo foi modelada e analisada pelo método dos elementos finitos. Resultados de deformação total, tensão de von-Misses, tensão principal máxima e microdeformação foram solicitados sob carga axial de 900 N. Log-Rank (p = 0,17) e Willcoxon (p = 0,11) revelaram uma probabilidade de sobrevivência semelhante entre as técnicas de fabricação sob 300 e 900 N. Independentemente da sobrevivência semelhante entre CME e MC, MP mostrou resistência característica superior e menor variação de dados. Maior concentração de tensão foi observada no perfil de emergência da coroa independente do grupo. A fractografia possibilitou identificar que a direção de propagação de trinca ocorreu da cervical para oclusal. É possível concluir que a sobrevivência de uma restauração implanto-suportada com cerâmica vítrea infiltrada por polímero independe da técnica utilizada para sua confecção; e que a região do perfil de emergência da coroa protética sempre deve ser avaliada nas consultas periódicas devido a grande prodominância de falhas nessa área(AU)
The present study aimed to investigate the survival probability and the stress distribution of a polymer infiltrate ceramic restorations cemented on a chairside titanium‐base manufactured using different techniques. Seventy-five implant-supported crowns were divided according to the manufacturing technique using a chairside titanium‐base: CME - Two-piece prosthetic solution composed by a crown cemented on the hybrid abutment; MC - One-piece prosthetic solution composed by a crown direct cemented on a titanium base; and MP - One-piece prosthetic solution composed by a crown cemented on a Tibase with screw access hole. All crowns were staircase fatigued (load step of 50 N in each 20,000 cycles until 1200 N and 350,000 cycles). The failed crowns were inspected under scanning electron microscopy. And the survival probability using Log-Rank and Willcoxon tests. One threedimensional geometry from each group were modeled and analyzed using the finite element method. Results in total deformation, von-Misses stress, maximum principal stress and microstrain were requested under 900 N axial load. Log-Rank (p = 0.17) and Willcoxon (p = 0.11) revealed similar survival probability between the techniques at 300 and 900 N. Regardless of the similar survival between CME and MC, MP showed superior characteristic strength and less data variation. Higher stress concentration was observed in the emergence profile of the crown regardless the group design. Fractography analysis allowed to identify that the crack propagation direction occurred from cervical to occlusal. It is possible to conclude that the survival of an implant-supported restoration with polymer infiltrated ceramic network is not influence by the technique used to make it; and that the emergence profile of the prosthetic crown must always be evaluated due to the great incidence of failures in this area(AU)

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