A influência do treinamento de força sobre o défict bilateral para extensão e flexão de joelhos

Publication year: 2017
Theses and dissertations in Portugués presented to the Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad to obtain the academic title of Doutor. Leader: Salles Neto, José Inácio

Este estudo teve como objetivo verificar a influência de um treinamento de força (TF), unilateral (UL) ou bilateral (BL), no déficit bilateral (DB). O TF foi composto de 2 (duas) séries de 10 (dez) repetições máximas, na cadeira extensora e flexora de joelho, com duração de 8 (oito) semanas e frequência de 3 (três) vezes na semana.

Foram randomizados 69 indivíduos em três grupos:

grupo unilateral (GU, n=23), realizou o treinamento com uma perna de cada vez, grupo bilateral (GB, n=23) realizou o treinamento com ambas as pernas simultaneamente e o grupo controle (GC, n=23) que não realizou nenhum treinamento neste período. Antes e após o TF, ou não treinamento para o GC, os indivíduos tiveram sua força máxima UL e BL para extensão e flexão de joelho avaliado no dinamômetro isocinético. Tanto o GU quanto o GB produziram aumento estatisticamente significativo (p<0,001) no pico de torque (PT) dos extensores (E) e flexores (F) de joelho do momento pré-intervenção para o momento pós-intervenção no membro direito (D), esquerdo (E) e bilateral (B). O GC não apresentou diferenças estatisticamente significantes no PT dos E e dos F do joelho do momento pré-intervenção para o momento pós-intervenção no membro direito (p=0,769 e p=0,252, respectivamente) e esquerdo (p=0,903 e p=0,114, respectivamente), no entanto, para o PT dos F de joelho, o GC apresentou aumento estatisticamente significante (p=0,004) no teste BL do momento pré-intervenção para o momento pós-intervenção. Houve redução significativa do DB, do momento pré para o pós, apenas para o grupo que executou treinamento bilateral tanto nos E (p<0,001) quanto nos F (p=0,004). Comparando as diferenças percentuais entre os PT antes e após o treinamento dos três grupos estudados, o GC apresentou resultado significativamente menor (p<0,001) do que os grupos experimentais para E e F, Já os grupos de treinamento não apresentaram diferença significativa entre eles para a avaliação BL (p=0,822), ULD (p=0,542) e ULE (p=0,423). Com a designação do tamanho do efeito (TE) do TF na força em indivíduos destreinados em TF, classificado como: trivial 0.51.252.0. Observamos nos E, que o GB produziu um grande ganho de força no teste BL do momento pré para o pós-treinamento e que a execução UL produziu um moderado ganho de força nos testes UL (D e E). Na F observamos que a execução BL produziu também um grande ganho de força nos testes ULD, ULE e BL e na execução UL observamos também um grande ganho de força no teste ULD e um moderado ganho no teste ULE e no BL. Com relação ao TE do TF produzido no DB, observamos que houve uma pequena redução do DB, tanto para os extensores (1.19) quanto para os flexores (0.67) e que o GU e GC também tiveram uma redução do DB, do momento pré para pós-treinamento, mas esta redução foi trivial. Concluímos que qualquer forma de execução do TF, UL ou BL, produz ganho de força em indivíduos destreinados, também verificamos a existência do DB na E e na F de joelhos, em jovens destreinados e que o treinamento BL pode ser mais eficiente na redução do DB em indivíduos destreinados
The object of this study was to care out a force training composed of 2 (two) sets of 10 (ten) maximal repetitions in the knee extensor and flexor chair, with duration of 8 (eight) weeks and frequency of 3 (three) Times in the week. Sixty-nine subjects were randomly assigned to three groups: the Unilateral Group (GU, n=23), performed the training with one leg at a time, Bilateral Group (GB, n=23) underwent training with both legs simultaneously and Control Group (GC, n=23) who did not perform any training in this period. Before and after training, or not training, the individuals had their maximum strength UL and BL for extension (E) and knee flexion (F) evaluated in the isokinetic dynamometer. Both GU and GB produced a statistically significant increase (p<0.001) in peak torque of knee extensors and flexors from the pre-intervention moment to the post-intervention moment in the right, left and bilateral limbs. The CG did not present statistically significant differences in the peak torque of knee extensors and flexors from the pre-intervention moment to the postintervention moment in the right limb (p=0.769 and p=0.252, respectively) and left (p=0.903 and p=0.114, Respectively). However, for the peak torque of the knee flexors, the CG presented a statistically significant increase (p=0.004) in the bilateral test from the preintervention moment to the post-intervention moment. There was a reduction in bilateral deficit, from the pre-post to the post, only for the group that performed bilateral training in both the extensors (p<0.001) than the experimental groups for the extensors. The training groups did not present significant difference between them for (P=0.822), right unilateral (p=0.542) and left unilateral (p=0.423). With the designation of force effect size in untrained, classified as: trivial 0.5 1.25 2.0). We observed in the extensors that GB produced a large effect on the force gain in the bilateral pre-post-training test and that UL execution produced a moderate effect on the UL (D and E) strength gain. In flexion we observed that bilateral execution also produced a great effect on the strength gain in the ULD, ULE and BL tests and in the UL execution we also observed a great force gain effect in the ULD test and a moderate effect in the ULE test and the BL test. In relation to the size of the TF effect produced in the DB, we observed that there was a small effect on DB reduction for both extensors (1.19) and flexors (0.67) and that GU and GC also had a reduction in DB, From pre-post-training, but this reduction was trivial. We concluded that any form of force training, unilateral or bilateral, produces a significant force gain in untrained individuals, we also verify the existence of DB in extension and knee flexion in untrained youth and that bilateral training may be more efficient In reducing this DB

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