RESUMO A prematuridade traz, além das morbidades e risco de morte, prejuízos que vão além da saúde física, atingindo também as dimensões cognitivas e comportamentais, o que faz deste problema um dos maiores desafios para a Saúde Pública atual. Por isso, o monitoramento do crescimento de recém-nascidos prematuros, especialmente os de baixo peso e os de muito baixo peso ao nascer, é tão importante, pois permite uma intervenção multiprofissional quando um déficit de crescimento é identificado. Diante desta situação, justifica-se a relevância deste estudo, pois torna-se fundamental monitorar o crescimento e desenvolvimento desses recém-nascidos, e oferecer uma adequada orientação nutricional, além de uma constante avaliação neuropsicomotora de forma a detectar precocemente possíveis desvios para intervir, prevenir ou minimizar sequelas. Este estudo teve como objetivo geral revisar a literatura, identificando a produção científica mais recente sobre a avaliação do crescimento de recém-nascidos prematuros, com baixo peso ao nascer e muito baixo peso ao nascer nos primeiros doze meses de vida. O estudo concluiu que estas medidas devem ser plotadas semanalmente em curva de crescimento, e que as curvas de crescimento mais utilizadas atualmente são as de Fenton 2013 e, a ainda mais recente, do Projeto Intergrowth-21st, que tem se apresentado como a melhor opção, por que também utilizou em seu desenvolvimento curvas longitudinais de crescimento além de ter incluído gestantes e prematuros brasileiros, o que a torna mais próxima da realidade nacional. Palavras-chave: Recém-nascido prematuro. Recém-nascido de baixo peso. Crescimento.