Estudo comparativo entre os análogos de insulina de ação prolongada e insulina NPH humana no Diabetes Mellitus Tipo 1

Publication year: 2018

RESUMO O Diabetes Mellitus do tipo 1 é uma doença de base autoimune com grande impacto econômico sobre a saúde pública mundial. O tratamento é baseado na aplicação subcutânea de insulina, visando mimetizar a secreção pancreática fisiológica. A reposição é feita com insulinas de ação prolongada (insulina NPH humana e análogos de insulina de ação prolongada) e insulinas de ação rápida. A hipoglicemia é a principal complicação relacionada ao tratamento.

Objetivo:

comparar os efeitos dos análogos de insulina de ação prolongada e insulina NPH humana sobre o controle glicêmico, episódios de hipoglicemia e hipoglicemia severa.

Métodos:

estudo observacional, utilizando dados obtidos de prontuários médicos ambulatoriais de pacientes acompanhados por período de 4 meses.

Resultados:

Não houve diferença entre os grupos em relação ao número total de hipoglicemias e hipoglicemias grau I. O grupo em uso dos análogos de insulina de ação prolongada apresentou número cerca de 50% menor de hipoglicemias clinicamente significativas (grau II). A hemoglobina glicada apresentou discreta melhora no período no grupo em uso de análogos de insulina de ação prolongada.

Conclusão:

As insulinas de ação prolongada apresentam aparente benefício em relação à insulina NPH humana, em relação a um melhor controle glicêmico e principalmente em relação a hipoglicemias mais graves.

Descritores:

Diabetes Mellitus tipo 1; Hipoglicemia; Insulina NPH; Insulina de ação prolongada; Insulina ultralenta.

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