Perfil dos pacientes em cuidados paliativos internados em enfermaria de geriatria

Publication year: 2018

RESUMO O cuidado paliativo busca proporcionar qualidade para a existência humana, mesmo diante de doenças sem cura, e a conservação da dignidade do paciente desde o diagnóstico de uma doença crônico-degenerativa, percorrendo a fase final de vida, assim como na morte e no período de luto dos familiares.

Objetivos:

Avaliar o perfil dos pacientes idosos em cuidados paliativos internados na enfermaria de Geriatria do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, SP, no período de dezembro de 2017 a julho de 2018. Avaliar a funcionalidade dos idosos internados sob paliação, de acordo com as escalas de Karnofsky (apêndice 3), PPS (apêndice 4) e Katz (apêndice 5) e avaliar o desfecho dos idosos em cuidados paliativos (alta ou óbito) e tempo decorrido no período da internação.

Pacientes e Métodos:

Trata-se de um estudo descritivo e transversal do tipo prospectivo. Foram estudados 40 pacientes com idades entre 71 a 100 anos, sendo 23 do sexo feminino e 17 do sexo masculino e que estiveram em cuidados paliativos conforme critérios clínicos.

Resultados:

As doenças crônicas mais frequentes encontradas foram demência (87,5%) e problemas cardíacos (72,5%). Os sintomas mais prevalentes a serem paliados foram dispneia (90,0%) e dor (77,5%). A complicação mais prevalente foi sepse, relacionando-se diretamente com óbito e tempo de internação. A história de internações prévias, associada a baixa funcionalidade e a síndrome de fragilidade indicaram pior prognóstico nos pacientes com desfecho negativo. Os idosos que apresentavam dependência funcional total possuíam maiores riscos de complicação durante o período de internação e, consequentemente, de evolução desfavorável. Em relação aos medicamentos utilizados, os mais frequentes foram analgésicos simples (97,5%) e analgésicos opióides (95,0%). A maioria dos pacientes (87,5%) foi a óbito e os 12,5% restantes tiveram alta hospitalar. A funcionalidade prévia foi impactante no desfecho (óbito) como mostrou a baixa performance nas escalas de Karnofsky, PPS e Katz com significância estatística.

Conclusões:

Longevos apresentam risco maior de multimorbidades e dependência funcional. No âmbito de paliar, cabe ao geriatra identificar os sintomas físicos e psíquicos e tratá-los, prevenindo angústia e sofrimento aos idosos. Palavras– chave: Cuidados paliativos; Idosos; Funcionalidade; Enfermaria. RESUMO O cuidado paliativo busca proporcionar qualidade para a existência humana, mesmo diante de doenças sem cura, e a conservação da dignidade do paciente desde o diagnóstico de uma doença crônico-degenerativa, percorrendo a fase final de vida, assim como na morte e no período de luto dos familiares.

Objetivos:

Avaliar o perfil dos pacientes idosos em cuidados paliativos internados na enfermaria de Geriatria do Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, SP, no período de dezembro de 2017 a julho de 2018. Avaliar a funcionalidade dos idosos internados sob paliação, de acordo com as escalas de Karnofsky (apêndice 3), PPS (apêndice 4) e Katz (apêndice 5) e avaliar o desfecho dos idosos em cuidados paliativos (alta ou óbito) e tempo decorrido no período da internação.

Pacientes e Métodos:

Trata-se de um estudo descritivo e transversal do tipo prospectivo. Foram estudados 40 pacientes com idades entre 71 a 100 anos, sendo 23 do sexo feminino e 17 do sexo masculino e que estiveram em cuidados paliativos conforme critérios clínicos.

Resultados:

As doenças crônicas mais frequentes encontradas foram demência (87,5%) e problemas cardíacos (72,5%). Os sintomas mais prevalentes a serem paliados foram dispneia (90,0%) e dor (77,5%). A complicação mais prevalente foi sepse, relacionando-se diretamente com óbito e tempo de internação. A história de internações prévias, associada a baixa funcionalidade e a síndrome de fragilidade indicaram pior prognóstico nos pacientes com desfecho negativo. Os idosos que apresentavam dependência funcional total possuíam maiores riscos de complicação durante o período de internação e, consequentemente, de evolução desfavorável. Em relação aos medicamentos utilizados, os mais frequentes foram analgésicos simples (97,5%) e analgésicos opióides (95,0%). A maioria dos pacientes (87,5%) foi a óbito e os 12,5% restantes tiveram alta hospitalar. A funcionalidade prévia foi impactante no desfecho (óbito) como mostrou a baixa performance nas escalas de Karnofsky, PPS e Katz com significância estatística.

Conclusões:

Longevos apresentam risco maior de multimorbidades e dependência funcional. No âmbito de paliar, cabe ao geriatra identificar os sintomas físicos e psíquicos e tratá-los, prevenindo angústia e sofrimento aos idosos. Palavras– chave: Cuidados paliativos; Idosos; Funcionalidade; Enfermaria.

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