Significado de ser enfermeira chefe de uma Unidade de Terapia Intensiva
The meaning of being a chief nurse of an Intensive Care Unit

Publication year: 2004
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem to obtain the academic title of Mestre. Leader: Kurcgant, Paulina

Esta pesquisa procura compreender o que é ser enfermeira chefe de uma Unidade de Terapia Intensiva, segundo a percepção de enfermeiras que vivenciam ou vivenciaram essa prática. Para entender a vivência das enfermeiras, optou-se pela pesquisa qualitativa, na modalidade do fenômeno situado, fundamentada na vertente fenomenológica. Como forma de revelar o fenômeno, foram feitas cinco entrevistas com a questão norteadora: "O que significa para você ser enfermeira chefe de uma Unidade de Terapia Intensiva?".

A análise ideográfica dos discursos permitiu resgatar os temas:

Demandas Psicossociais, Demandas Técnico-Científicas, e Demandas Ético-Políticas que evidenciaram as relações enfermeira chefe de uma UTI / dinâmica organizacional; enfermeira chefe de uma UTI / equipe multiprofissional; enfermeira chefe de uma UTI / equipe de enfermagem e as relações da enfermeira chefe de uma UTI com ela mesma. A análise nomotética possibilitou compreender a estrutura geral do fenômeno, através das asserções que surgiram da análise das convergências e divergências das unidades de significado interpretadas. Esta análise mostrou que o fenômeno "ser enfermeira chefe de uma UTI" é um desafio, permeado por vivências complexas, diversificadas e ambíguas, pois, ao mesmo tempo em que maneja as Demandas Psicossociais, maneja as Demandas Técnico-Científicas, e Ético-Políticas, desvelando que para vivenciar este processo a enfermeira deve ter e desenvolver competências e habilidades gerais e específicas, interpessoais e gerenciais para atender essas demandas e atuar pessoal e profissionalmente; ter capacitação técnica e científica, domínio do trabalho assistencial; ser crítica e reflexiva, dotada de competência ético-política, social e educativa; estar comprometida com sua prática e capacitação pessoal e profissional; atuar como facilitadora das relações e dos processos de trabalho e, além disso, reconhecer-se como sujeito que interfere ) na formação pessoal e profissional da equipe de enfermagem
This research searches for understanding what it is like to be a chief nurse of an Intensive Care Unit, according to the perception of nurses who has or had experienced this practice. For understanding the nurses' living experience, it was chosen to use the qualitative research, in the modality of the placed phenomenon, based on the phenomenological approach. As a way to reveal the phenomenon, five interviews were done with the following guided question: "What does being a chief nurse of an Intensive Care Unit mean to you?" The discourse ideographic analysis allowed us to emerge the themes: psychosocial demands, technical-scientific demands and the ethical-political demands which showed the ICU chief nurses' relationships/ organizational dynamics; ICU chief nurse/ multiprofessional staff; ICU chief nurse/ nursing staff and the ICU chief nurse's relationship with herself. The nomothetics analysis permitted understanding the general structure of the phenomenon through the assertions that arose from the convergence and divergence analysis of the meaning units interpreted. This analysis showed that the "being an ICU chief nurse" phenomenon is a challenge, surrounded by complex, diversified ambiguous living experiences, so while she manages the psychosocial demands, she deal with the technical-scientific and ethical-political demands, revealing that for living this process a nurse must acquire and develop general and specific competences and skills, interpersonal and managing to attend these demands and act personal and professionally; acquire technical and scientific capability, domain of the care work; being critical and reflexive, endowed with ethical-political, social and educational competences; being committed to her personal and professional practice and capability; acting as a facilitator of work relationships and processes and, besides that, recognizing herself as a person who interferes on the personal and professional background of the nursing staff

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