Toponímia de um corpo - Na trama fascial, a pandemia COVID-19: a mulher e suas múltiplas

Publication year: 2022
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade do Estado do Rio de Janeiro to obtain the academic title of Mestre. Leader: Mendonça, André Luís de Oliveira

A pandemia COVID-19 ao colocar o corpo em ameaça trouxe à baila muitos conflitos, descortinando o caráter excludente do qual fomos fundados como corpo/sociedade. A produção de milhares de corpos mortos no mundo, suscita no Brasil um plano de emergência de afastamento físico, e nos força como sociedade outros modos de existir. O corpo é provavelmente o substrato mais explorado de pertinência à vida. O modelo de estudá-lo mais usual, foi estruturado pela disciplina de Anatomia, uma coordenação descontínua entre ele e seu aprendizado. As ciências biomédicas são, portanto grandes difusoras da forma de se aprender corpo na sociedade ocidental e suas profissões o têm como objeto de sua gestão. Nesse sentido o capital simbólico de colonialidade o pressupõe de uma com-formação social desprovida de qualquer espaço para subjetividade, embora cada ser vivo aprenda sobre o corpo de uma ou de outra forma segundo o modo que a vida, ou ele a concebe. Essa pesquisa multi-situada por estudos corporais escreviventes se propõe refletir sobre outras formas de aprender pelo corpo enquanto ele se reinventa como protagonista auto-formativo durante a sindemia produzida pela COVID-19.
The COVID-19 pandemic, by putting the body under threat, brought up many conflicts, revealing the excluding character of which we were founded as a body/society. The production of thousands of dead bodies in the world, raises in Brazil an emergency plan of physical removal, and forces us as a society other ways of existing. The body is probably the most explored substrate of pertinence to life. The most usual model of studying it was structured by the discipline of Anatomy, a discontinuous coordination between him and his learning. The biomedical sciences are, therefore, great diffusers of the way of learning the body in western society and their professions have it as an object of their management. In this sense, the symbolic capital of coloniality presupposes a social conformation devoid of any space for subjectivity, although each living being learns about the body in one way or another according to the way life, or the body, conceives it. This multi-sited research by writing body studies proposes to reflect on other ways of learning through the body as it reinvents itself as a self-training protagonist during the syndemic produced by COVID-19.

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