Work-related musculoskeletal disorders among nurses at the Georgetown Public Hospital Corporation in Guyana
Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho entre enfermeiras do Georgetown Public Hospital Corporation na Guiana
Publication year: 2021
Theses and dissertations in Inglés presented to the Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto to obtain the academic title of Mestre. Leader: Rocha, Fernanda Ludmilla Rossi
Nurses are affected by work-related musculoskeletal disorders (WMSD), which are related to the work activities performed during nursing practice. Therefore, the purpose of this quantitative, descriptive, cross-sectional study was to investigate the occurrence of work-related musculoskeletal disorders among Registered Nurses (RN) and Nursing Assistants (NA) working at the Georgetown Public Hospital Corporation (GPHC), Guyana. A total of 271 nurses (185 RN and 86 NA) participated in the study, and data collection was performed using an instrument to the characterization of the nurses and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ). The Integrated Model of WMSD was used as the theoretical framework of this research. The study findings revealed that female nurses were more affected by WMSD than male nurses, and the younger nurses with shorter years of experience were the most affected by WMSD. Also, most of the nurses were of African descent, single, had children, and had a diploma in nursing as their highest level of education. The prevalence of WMSD over the last 12 months was 91.5% among the RN and NA, most of the RN (63.1%) and NA (28.4%) reported WMSD, and 28.0% of the nurses reported sick or absent from work, but only 25.1% of the nurses visited a physician because of the problem. More so, 55.0% of the study participants reported body mechanics ergonomics (BME) training, and 82.3% of the nurses accepted that they need BME training. The most commonly affected body region in the last 12 months was the lower back (72.0%), followed by the neck (49.1%), shoulders (37.7%), legs (37.6%), wrist/hands (33.9%), knees (33.2%), upper back (32.5%), hips/buttocks (18.5%), and elbows (4.8%). Also, the most commonly affected site in the last week was the lower back (50.2%), followed by the neck (27.3%), legs (26.2%), upper back (23.2%), shoulders (20.3%), knees (19.2%), wrist/hands (18.8%), hips/buttocks (11.1%), and elbows (3.7%), and there was a significant decrease in the prevalence of WMSD among the nurses in the last week compared to the last 12 months. Most of the nurses were unable to carry out relaxation activities in the last 12 months because of musculoskeletal pain in all nine regions of their bodies. Lower back pain was most prevalent among the nurses working in the Medical/Surgical Units (35.1%), Emergency and Intensive Care Units (22.9%), and Pediatric Units (10.7%). Statistically significant associations (at the 0.05 significant level) were found between sex and WMSD in the last 12 months for the upper back and one/both legs, sex and job demands and social support in the last 12 months and last week. Also, significant associations were found between age and WMSD in the last 12 months for the hips/buttocks region of the body, and between nursing category and WMSD in the last 12 months for the neck region. More so, statistically significant associations were found between ward and WMSD in the last 12 months and last week for the neck, lower back, and shoulders, between education level and WMSD in the last 12 months in the neck, in one/both knees, and one/both legs, and between years of employment and WMSD in the last 12 months and last week in one/both legs. Therefore, we concluded that there was a high prevalence of WMSD among the nurses at the GPHC, and lower back pain was the most common type of WMSD. Therefore, more research is needed to develop health promotion programs at work in the GPHC
Profissionais da enfermagem são afetados por distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT), os quais estão relacionados às atividades laborais realizadas durante a prática de enfermagem. Portanto, o objetivo deste estudo quantitativo, descritivo e transversal foi investigar a ocorrência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) entre enfermeiros registrados (RN) e assistentes de enfermagem (NA) que trabalhavam no Georgetown Public Hospital Corporation, Guiana (GPHC). Participaram do estudo 271 enfermeiros (185 RN e 86 NA) e a coleta de dados foi realizada utilizando-se um instrumento de caracterização dos enfermeiros e o Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ). O Modelo Integrado de DORT foi utilizado como referencial teórico nesta investigação. Os resultados revelaram que as mulheres foram mais afetadas por DORT do que enfermeiros do sexo masculino; enfermeiros mais jovens e com menor tempo de experiência foram os mais afetados por DORT. Além disso, a maioria dos enfermeiros eram afrodescendentes, solteiros, tinham filhos e possuíam diploma em enfermagem como nível de escolaridade mais elevado. A prevalência de DORT nos últimos 12 meses foi de 91.5% entre os enfermeiros do GPHC, a maioria dos RN (63.1%) e NA (28.4%) relataram DORT e 28.0% relataram doença ou ausência do trabalho; porém, apenas 25.1% dos enfermeiros consultaram o médico devido ao problema. Além disso, 55,0% dos participantes relataram possuir treinamento em ergonomia de mecânica corporal (BME) e 82.3% referiram que necessitavam deste treinamento. A região corporal mais afetada nos últimos 12 meses foi a região lombar (72.0%), seguida do pescoço (49.1%), ombros (37.7%), pernas (37.6%), punho/mãos (33.9%), joelhos (33.2%), parte superior das costas (32.5%), quadris/nádegas (18,5%) e cotovelos (4,8%). Além disso, o local mais comumente afetado na última semana foi a parte inferior das costas (50.2%), seguido pelo pescoço (27.3%), pernas (26.2%), parte superior das costas (23.2%), ombros (20.3%), joelhos (19.2%), punho/mãos (18.8%), quadris/nádegas (11.1%) e cotovelos (3.7%), e houve uma diminuição significativa na prevalência de DORT entre os enfermeiros na última semana em comparação com os últimos 12 meses. A maioria dos enfermeiros não conseguiu realizar atividades de relaxamento nos últimos 12 meses devido a dores osteomusculares em todas as nove regiões do corpo. A dor lombar foi mais prevalente entre os enfermeiros que atuam em Unidades Médicas/Cirúrgicas (35.1%), Unidades de Emergência e Terapia Intensiva (22.9%) e Unidades Pediátricas (10.7%). Associações estatisticamente significativas (nível de significância de 0.05) foram encontradas entre sexo e DORT nos últimos 12 meses para a parte superior das costas e uma/ambas as pernas e entre sexo e demandas de trabalho e suporte social nos últimos 12 meses e na última semana. Também foram encontradas associações entre idade e DORT nos últimos 12 meses para a região do quadril/nádegas do corpo e entre categoria profissional e DORT nos últimos 12 meses para a região do pescoço. Além disso, associações estatisticamente significativas foram encontradas entre local de trabalho e DORT nos últimos 12 meses e na última semana para o pescoço, parte inferior das costas e ombros, entre nível de escolaridade e DORT nos últimos 12 meses no pescoço, em um/ambos os joelhos e uma/ambas as pernas e entre tempo de emprego e DORT nos últimos 12 meses e na última semana em uma/ambas as pernas. Portanto, conclui-se que houve alta prevalência de DORT entre os enfermeiros do GPHC, sendo a lombalgia o tipo mais comum de DORT. Deste modo, considera-se que outras investigações são necessárias para o desenvolvimento de programas de promoção da saúde no trabalho no GPHC