Como reduzir o suicídio entre crianças e adolescentes? Uma síntese de evidências sobre o papel da escola
How to reduce suicide among children and adolescents? A synthesis of evidence on the role of the school

Publication year: 2020

Mensagens-chave O aumento significativo das mortes por suicídio entre crianças e adolescentes reforça a importância do envolvimento das escolas e comunidades escolares na sensibilização sobre o suicídio e na retirada do estigma sobre o tema. A inclusão nos planos pedagógicos das escolas de intervenções que abordem o assunto e fatores que podem desencadear comportamentos suicidas, tais como uso de drogas e álcool, bullying, violência sexual e depressão podem contribuir para a prevenção precoce de comportamentos suicidas. Para auxiliar a construção de iniciativas de promoção de saúde mental no contexto escolar, as opções de intervenções levantadas neste documento apresentam alternativas para enfrentar o problema do suicídio entre jovens e adolescentes. Opções para enfrentar o problema 1.

Intervenções Primárias:

Universais 2.

Intervenções Secundárias:

Seletivas e Indicadas ou Direcionadas 3.

Intervenções Terciárias:

Pósvenções 4. Treinamento de Profissionais Considerações sobre as opções de políticas públicas descritas nos estudos identificados As intervenções apresentadas nesta síntese se mostraram efetivas para reduzir ideação e tentativas de suicídio, comportamentos relacionados ao suicídio e aumentar o conhecimento sobre tais comportamentos. As opções descritas não devem ser lidas como modelos pré-determinados e devem ser adaptadas ao contexto local, potencializando a obtenção de resultados. Os estudos identificados discutem os efeitos de intervenções que buscam melhorias na saúde mental dos estudantes, seja por intervenções aplicadas para todos os alunos, para um subgrupo de risco, ou por meio de capacitações para funcionários da escola. Para a implementação de algumas dessas opções, recomenda-se avaliar o contexto de implementação e desenvolver estratégias que permitam: 1) conhecer as perspectivas dos principais atores-chave, nas esferas governamentais, na comunidade, no público-alvo, no setor privado, na sociedade civil e outros espaços relevantes; 2) considerar limites técnicos e estruturais e os recursos humanos, operacionais e financeiros disponíveis e alocáveis à intervenção. Algumas considerações sobre a implementação foram elaboradas a partir de consulta a profissionais da área e estão apresentadas na seção Considerações sobre implementação.

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