Sistematização de Experiência: Rede de Comunidades Saudáveis: participação social de comunidades em instâncias de controle social e formulação de políticas

Publication year: 2014

O presente trabalho de sistematização de experiência, está no âmbito do Programa Latinoamericano de Apoyo a la Sistematización de Experiências/ SECEAAL- Consejo de Educación Popular de América Latina y el Caribe. Contou com a colaboração de Katia Maria Braga Edmundo – Diretora do CEDAPS, Mariana Nae Yin Kuo, aluna do 7º período do Curso Ciência Política/ Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Rhayane Veiga Madureira, aluna do 8º período do Curso Serviço Social/ Universidade Veiga de Almeida. No Rio de Janeiro 153 comunidades articulam suas ações por meio de uma instancia de articulação denominada Rede de Comunidades Saudáveis. A RCS foi criada em 2005 e tem suas ações fomentadas e assessoras pelo CEDAPS- Centro de Promoção da SaúdeOrganização Não Governamental, que mobiliza, apoia e se compromete a trabalhar pela consolidação e fortalecimento desde movimento, por sede más comunidades populares do Rio de Janeiro. Qualificar a participação social de moradores de comunidades populares é objetivo do CEDAPS. No cotidiano do trabalho social, observamos que muitas são as motivações, interesses e ações desenvolvidas por moradores/lideranças que são referencia na comunidade.

A sistematização desta pratica tem como objetivo de conhecer alguns aspectos:

o que mais mobiliza as lideranças/ativistas a participarem de instancias de controle social e formulação de políticas públicas? Quais têm sido as experiências, dificuldades e facilidades? Em que medida esta participação melhora as condições de vida nos locais onde moram a atuam? Por meio de um grupo de discussão e da análise quantitativa e qualitativa das participações em instancias de controle social foram sistematizados aprendizagens sobre este processo social. Apesar da fragilidade das instâncias participativas em relação à participação popular na definição de políticas públicas, as lideranças reconhecem, relatam e exemplifica que a maior participação nestes espaços resulta em ampliação na formação política, maior qualificação da ação comunitária, através do aprimoramento do que já faziam e ampliação do seu campo de ação para além das temáticas de saúde, mas no campo dos direitos de forma geral. As comunidades ganham em informação, politização e maior clareza nas demandas que devem ser traduzidas em políticas que atendam ás necessidades dos territórios, para o alcance de práticas realmente participativas, mais autônomas e transformadoras.

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