Effects of passion fruit (Passiflora tenuifila Killip) intake on eutrophic and obese subjects: Lipidomic approach

Publication year: 2023
Theses and dissertations in Inglés presented to the Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas to obtain the academic title of Mestre. Leader: Hassimotto, Neuza Mariko Aymoto

Obesity and overweight result in metabolic changes that build up as risk factors for the development of the main non-communicable diseases. Among these alterations, dyslipidemia is an important risk factor for cardiovascular diseases (CDV) and is expressed in elevated plasma levels of triacylglycerols, cholesterol, and low-density-lipoprotein (LDL, VLDL) and decreased plasma levels of high-density lipoprotein (HDL). Passiflora tenuifila Killip is a native passion fruit species of the Brazilian Midwest region and is a good source of proanthocyanidins and dietary fibers. Proanthocyanidins are a class of phenolic compounds that are attributed with improving lipoprotein profile properties, translated as improved LDL/HDL ratio. Fibers are fermented by the gut microbiota and produce short-chain fatty acids (SCFA), also involved in the regulation of energetic metabolism.. A 30-consecutive-day-long intervention with lyophilized P. tenuifila flour was performed in eutrophic and obese subjects. Passion fruit ingestion increased fecal production of acetate, key SCFA in the modulation of lipid metabolism; reduced body fat percentage in all subjects; and reduced total cholesterol (TC) of subjects who presented basal CT > 130 mg/dL. After the intervention, plasma lipidomic analysis detected 44 statistically significant lipids, regardless of BMI. Considering the study population with altered TC, reduced levels of glycerophospholipids were observed, a lipid class studied for their involvement in CVD. The intake of P. tenuifila contributed to the improvement in cardiovascular risk markers and acts on lipid metabolism. These effects may be due to synergic action between the bioactive compounds in the fruit. Still, other studies are necessary to identify mechanisms related to the action of bioactives of P. tenuifila, which can be better directed by this lipidomic approach
A obesidade e o sobrepeso são preocupações resultam em alterações metabólicas que se acumulam como fatores de risco para o desenvolvimento a longo prazo das principais doenças crônicas não transmissíveis. Dentre essas alterações, a dislipidemia um importante fator de risco para doenças cardiovasculares (DCV), expressa em níveis plasmáticos elevados de triacilgliceróis, colesterol e das lipoproteínas de baixa densidade (VLDL, LDL), e níveis diminuídos da lipoproteína de alta densidade (HDL). Passiflora tenuifila Killip é uma espécie de maracujá nativa da região Centro-Oeste brasileira, e é uma boa fonte de proantocianidinas e fibras alimentares. As proantocianidinas são compostos fenólicos com reportados efeitos na melhora do perfil de lipoproteínas, traduzida como a relação LDL/HDL. As fibras são fermentadas pela microbiota intestinal e produzem ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), metabólitos também envolvidos na regulação do metabolismo energético.. Assim, a lipidômica não-target é aplicada como ferramenta exploratória neste estudo: uma intervenção de 30 dias consecutivos de ingestão de P. tenuifila na forma de farinha liofilizada em indivíduos eutróficos e obesos. O consumo do maracujá promoveu aumento da produção fecal de acetato, AGCC importante na modulação do metabolismo lipídico; a redução do percentual de gordura corporal em todos os indivíduos; e redução do colesterol total (CT) para os indivíduos com CT > 130 mg/dL. A análise lipidômica do plasma detectou 44 lipídios estatisticamente relevantes, independentemente do IMC, após a intervenção. Considerando a população do estudo com CT alterado, foi observada uma redução de glicerofosfolipídios, classe de lipídios estudada pelo seu envolvimento em DCV. Assim, a ingestão de P. tenuifila contribui para a melhora nos marcadores de risco cardiovascular e atua no metabolismo lipídico. Estes efeitos podem ser decorrentes de sinergia entre os diversos compostos bioativos do fruto. Ainda, outros estudos são necessários para identificar mecanismos relacionados a ação dos bioativos da P. tenuifila e estes podem ser mais bem direcionados pela lipidômica

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