Efeitos de três diferentes métodos de treinamento físico sobre os biomarcadores do estresse oxidativo e qualidade óssea de ratas no período da periestropausa
Effect of three different methods of physical training on oxidative stress biomarkers and bone quality of female rats during the periestropause period

Publication year: 2021
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Estadual Paulista (Unesp). Faculdade de Odontologia de Araçatuba to obtain the academic title of Mestre. Leader: Dornelles, Rita Cássia Menegati

O sedentarismo associado à diminuição da concentração plasmática de estrogênio aumenta o estresse oxidativo e promove alterações na homeostase óssea, culminando na osteopenia, que pode evoluir para osteoporose, aumentar a fragilidade óssea e o risco de fraturas. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade óssea de ratas Wistar naturalmente envelhecidas, no período da periestropausa submetidas a prática de três diferentes métodos de treinamento físico. Quarenta e oito ratas multíparas da linhagem Wistar com idade inicial de 18 meses foram submetidas três vezes por semana durante 120 dias a treinamento aeróbio (TA; corrida em esteira), treinamento resistido (TR; subir escadas), treinamento concorrente (TC; subir escadas + corrida em esteira) ou permanecer sedentário. Após o período experimental, aos 21 meses, foi realizado a coleta do material biológico para análises. Os diferentes métodos de treinamento propiciaram redução de estresse oxidativo, aumento no desempenho físico, densidade mineral óssea, melhor microarquitetura óssea, resistência mecânica, locomoção e deambulação de ratas envelhecidas naturalmente durante o período da periestropausa. Além de confirmar que o TR é boa estratégia de intervenção, verificamos também que a realização de TA e TC desencadeou benefícios importantes para a estrutura óssea e qualidade da marcha, sendo alternativas de baixo custo financeiro e de fácil acesso à comunidade, que pode ser adotada como estratégia de prevenção de fraturas osteoporóticas(AU)
A sedentary lifestyle associated with a decrease in the plasma concentration of estrogen increases oxidative stress and promotes changes in bone homeostasis, culminating in osteopenia, which can progress to osteoporosis, increase bone fragility and the risk of fractures. Thus, the present study aimed to evaluate the bone quality of naturally aged Wistar female rats, in the period of peristropause, submitted to the practice of three different methods of physical training. Forty-eight multiparous Wistar rats with an initial age of 18 months were submitted three times a week for 120 days to aerobic training (AT; treadmill running), resistance training (RT; stair climbing), concurrent training (CT; stair climbing + treadmill running) or remain sedentary. After the experimental period, at 21 months, the collection of biological material for analysis was performed. The different training methods provided reduced oxidative stress, increased physical performance, bone mineral density, better bone microarchitecture, mechanical strength, locomotion and walking of naturally aged rats during the period of periestropause. In addition to confirming that the RT is a good intervention strategy, we also verified that the performance of AT and CT triggered important benefits for bone structure and gait quality, being alternatives of low financial cost and easy access to the community, which can be adopted as a prevention strategy for osteoporotic fractures(AU)

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