O parto prematuro é um evento contínuo e de alta prevalência. É o principal responsável pela morbidade e mortalidade durante a infância, assim, o objetivo deste estudo foi o de identificar os fatores de risco associados ao parto prematuro em uma população de mulheres. Este é um estudo quantitativo do tipo caso-controle de base hospitalar realizado com 50 mães de recém-nascidos pré-termo (casos) e 100 mães de recém-nascidos a termo (controles) .

A razão de pareamento escolhida foi de 1:

2, foram utilizados instrumentos validados responsáveis pela análise da caracterização das participantes quanto a aspectos sociodemográficos e econômicos, a descrição dos aspectos obstétricos e investigar a influência do uso de substâncias durante a gravidez. Para análise estatística realizou-se os testes qui-quadrado e de associação de Pearson no programa R (R Core Team, 2021).

Foram encontradas as seguintes associações de nascimento prematuro durante a gestação:

idade inferior a 30 anos (OR = 2,33;IC = 1,16 - 4,70); mulheres com parceiro/companheiro fixo (OR = 2,14; IC = 0,93 - 4,94); hábito de fumar (OR = 1,98; IC = 0,75 - 5,23); uso de drogas (OR = 2,04; IC = 0,28 - 14,94) e consumo de bebida alcoólica (OR = 2,20; IC = 0,95 - 5,03). Mulheres com idade inferior a 30 anos, com parceiros/companheiros fixos e que fizeram uso de substâncias ilícitas no período gestacional foram fatores de risco para o parto prematuro, indicando a necessidade de intervenções de enfermagem no pré-natal, acolhendo, apoiando e encaminhando estas mulheres aos serviços adequados de apoio às vítimas. Além da atuação em rede para atenção às gestantes usuárias dessas substâncias