Prevalência de periodontites apicais e classificação do índice do complexo periapical em brasileiros por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico
Prevalence of apical periodontitis and classification of the periapical complex index in Brazilians using cone beam computed tomography
Publication year: 2024
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia to obtain the academic title of Mestre. Leader: Costa, Claudio
A Periodontite Apical (PA), por ser comumente assintomática, é considerada um achado radiográfico, frequentemente encontrada em pacientes que efetuam radiografias para início ou durante tratamentos odontológicos. Entretanto, tais radiografias apresentam limitações para identificar a real extensão e destruição óssea causada pela lesão. Por isso, é indicada a realização de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). O presente estudo tem como propósito avaliar a prevalência das PA, correlacioná-las de acordo com a idade, sexo, local afetado na estrutura óssea e classificá-las de acordo como parâmetro do índice do complexo apical apresentadas em uma amostra de brasileiros, através de imagens de TCFC do banco de dados do Laboratório de Análises e Processamento de Imagens (LAPI) da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP). Foram analisadas 250 TCFC, utilizando o software Ondemand 3D Dental. A PA mostrou-se com prevalência maior no sexo feminino (64,53%). Em relação à localização, 232 dentes possuiam PA na maxila sendo que 140 apresentavam tratamento endodôntico satisfatório (60,34%). Na mandíbula, 96 dentes com PA, 68 apresentavam tratamento endodôntico satisfatório (70,83%). O dente mais acometido na maxila foi o 16 e na mandíbula o 46. Na comparação por sexo e condições de dentes da maxila e mandíbula, houve diferença significativa do índice R0 do dente 17, e na presença de PA no dente 25. Na mandíbula houve diferenças significativas na ausência de tratamento endodôntico do dente 42, presença de PA e índices SRD. Na análise feita por faixas etárias, não houveram diferenças significantes estatisticamente. Concluiu-se que a TCFC proporciona precisão de diagnóstico e mensurações, além de oferecer maior segurança ao cirurgião dentista.