Análise mecânica comparativa do destorque de parafusos de minipilar com um novo componente protético, juntamente com avaliação microbiológica do vedamento para implantes de plataforma Cone Morse
Comparative mechanical analysis of the untorsion of miniabutment screws with a new prosthetic component, together with microbiological evaluation of the seal for Cone Morse platform implants
Publication year: 2024
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Estadual Paulista. Instituto de Ciência e Tecnologia, São José dos Campos to obtain the academic title of Doutor. Leader: Nogueira Júnior, Lafayette
A interface implante pilar (IAI) por se constituir de duas peças inevitavelmente
apresentam micro lacuna (GAP), na qual pode ocorrer infiltração bacteriana,
permitindo a penetração de microorganismos que colonizam na parte interna do
implante levando ao acúmulo de biofilme e, podendo levar ao desenvolvimento da periimplantite. O desgaste da conexão interna do implante é algo que ocorre com frequência, muitas vezes pela fratura do parafuso e/ou, pela perda da rosca interna do implante. A ausência de informações prévias também pode gerar a necessidade da remoção do implante, devido a estas intercorrências, surge a possibilidade da criação de um novo componente para implantes para possibilitar a reabilitação protética, sem ter que passar por uma nova cirurgia de remoção e instalação do implante. O objetivo do trabalho foi mensurar o nível de afrouxamento do parafuso do pilar protético e do minipilar comparando com novo componente protéticos, na tentativa de simular o comportamento do conjunto implante/pilar/prótese. Foram utilizados vinte implantes de plataforma cone morse (CM) da DSP® com seus respectivos mini pilares, na qual foram distribuídos em 2 grupos(n=10): Grupo 1 - implante CM + mini pilar FlexCone® DSP + coroa simplificada pirâmide invertida carga aplicada 3 mm do centro da coroa. E Grupo 2 - implante CM + mini pilar novo + coroa simplificada pirâmide invertida carga aplicada 3 mm do centro da coroa. Foram realizados ciclagem mecânica com carga 133 N, durante 2x106 ciclos, com frequência 2 Hz e temperatura de 37ºC em ambos grupos. Um torquímetro digital foi usado para medir os valores de torque reverso do parafuso protético da coroa e também do pilar protético, antes e após o carregamento. Os resultados do modelo de regressão demonstraram diferenças estatisticamente significativas em função do
envelhecimento comparando os grupos da coroa sobre o pilar protético (p = 0.020) e entre os grupos do pilar sobre o implante (p = 0.048), indicando que após o envelhecimento de 2.000.000 de ciclos ao longo do tempo está associado de maneira significativa a essas variáveis no contexto deste estudo. O segundo objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a taxa de infiltração bacteriana através da IAI, entre o novo componente protético e a superfície interna do implante, juntamente foi analisado a permeabilidade do IAI para colonização bacteriana. Um total de oitenta implantes foram testados. As estruturas montadas para grupo 1 foi torqueado com 20 N/cm e do G2 foram torqueados com 45 N, ambos imersos em microtubos contendo 200 µl de saliva humana. Após 14 dias de incubação da amostra de bactéria nos implantes, foi realizada uma análise qPCR (reação da cadeia da polimerase em tempo real). O teste revelou que não houve diferenças estatisticamente significativas no crescimento bacteriana entre os grupos em qualquer um dos pontos temporais analisados. Conclui-se que o novo componente testado apresentou um destoque menor do que comparado ao mini pilar FlexCone DSP® e apresentou infiltração bacteriana no GAP da conexão implante-pilar semelhante comparado ao mini pilar original da empresa (AU)
The abutment implant interface (IAI), as it consists of two pieces, inevitably presents a micro gap (GAP), in which bacterial infiltration can occur, allowing the penetration of microorganisms that colonize in the internal part of the implant, leading to the accumulation of biofilm and, which can lead to development of peri-implantitis. Wear of the implant's internal connection is something that occurs frequently, often due to screw fracture and/or loss of the implant's internal thread. The lack of prior information can also generate the need to remove the implant, due to these complications, the possibility arises of creating a new component for implants to enable prosthetic rehabilitation, without having to undergo a new surgery to remove and install the implant. implant. The objective of the work was to measure the level of screw loosening of the prosthetic abutment and the mini-abutment compared with the new prosthetic component, in an attempt to simulate the behavior of the implant/ abutment/prosthesis set. Twenty DSP® morse cone (CM) platform implants were used with their respective mini pillars, which were distributed into 2 groups (n=10): Group 1 - CM implant + FlexCone® DSP mini pillar + simplified crown inverted pyramid load applied 3 mm from the center of the crown. And Group 2 - CM implant + new mini abutment + simplified crown inverted pyramid load applied 3 mm from the center of the crown. Mechanical cycling was carried out with a load of 133 N, for 2x106 cycles, with a frequency of 2 Hz and a temperature of 37ºC in both groups. A digital torque wrench was used to measure the reverse torque values of the prosthetic crown screw and also the prosthetic abutment, before and after loading. The results of the regression model demonstrated statistically significant differences as a function of aging comparing the crown-on-prosthetic abutment groups (p =0.020) and between the abutment-on-implant groups (p = 0.048), indicating that after aging 2,000 ,000 cycles over time is significantly associated with these variables in the context of this study. The second objective of this study was to evaluate in vitro the rate of bacterial infiltration through the IAI, between the new prosthetic component and the internal surface of the implant, together with the permeability of the IAI for bacterial colonization. A total of eighty implants were tested. The assembled structures for group 1 were torqued with 20 N/cm and G2 were torqued with 45 N, both immersed in microtubes containing 200 µl of human saliva. After 14 days of incubation of the bacteria sample in the implants, a qPCR (real-time polymerase chain reaction) analysis was performed. The test revealed that there were no statistically significant differences in bacterial growth between groups at any of the time points analyzed. It is concluded that the new component tested presented
a lower impact compared to the FlexCone DSP® mini abutment and presented
bacterial infiltration in the GAP of the implant-abutment connection similar to the
company's original mini abutment.(AU)