Objetivo:

Caracterizar o processo das ações de controle da esquistossomose e sua situação epidemiológica em Pernambuco.

Métodos:

Estudo ecológico descritivo, de série temporal, com dados do Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose (SISPCE) (2010-2016). Calculou-se as frequências absolutas e relativas e foram montados gráficos de tendências históricas para as variáveis.

Resultados:

Constatou-se 117 localidades endêmicas para o período em 7 áreas do Estado. O total da população trabalhada nesses anos foi 1.496.463 indivíduos. Realizou-se um total de 1.071.982 exames coproscópicos e houve um total de 35.973 indivíduos tratados. 47.467 exames foram positivos; 44.245 exames apresentaram carga parasitária de 1 a 16 ovos e 3.222 tiveram carga parasitária com 17 ou mais ovos. 2.240 exames foram positivos para outras helmintíases.

Conclusão:

Os indicadores operacionais sugeriram risco de retomada a resultados já superados. Os indicadores epidemiológicos exibiram uma tendência decrescente, a qual traduz melhorias no cenário da doença.