Projeto de intervenção de educação em saúde sobre planejamento familiar em uma unidade de saúde da família no município de Buíque - PE
Project health education intervention on family planning in family health unit in the municipality of Buíque - PE

Publication year: 2012
Theses and dissertations in Portugués presented to the Instituto Aggeu Magalhães to obtain the academic title of Especialista. Leader: Silva, Elisabete Pereira

O município do Buíque ocupa uma área de 1.347.648 km2, possui uma população estimada de 52.105 habitantes que é, com base no censo do IBGE 2010, predominantemente, agrícola, de baixa escolaridade, dependentes de programas sociais e do sexo feminino sendo um total de 50,78 porcento da população. Devido a essas características o município possui um elevado número de mulheres grávidas, no qual fazem da gravidez uma fonte de renda, elevando a taxa de fecundidade desta região, onde pode se chegar a uma média de cinco filhos por mulher no qual diverge do restante do país onde a média é de menos de dois filhos. O planejamento familiar (PF) é um método de prevenção e de intervenção na saúde da família, portanto deve considerar a unidade familiar e não apenas a mulher. A fase do ciclo de vida da família deve ser avaliada, bem como suas crenças, valores e tradições. O planejamento deve ser conduzido na forma de programa, passo a passo, com tarefas para tornar o processo ativo para os usuários. O impacto de intervenções bem-sucedidas nas famílias poderá contribuir significativamente para o desenvolvimento social, diminuindo a pobreza e as desigualdades sociais por meio da família empreendedora. Ou seja, a família será um empreendimento de seus membros, e os filhos são investimentos de longo prazo. Essa analogia é uma tentativa de alertar o trabalho desenvolvido com as famílias, especialmente as famílias de baixa renda e da zona rural. Atualmente, a assistência ao planejamento familiar no país é oferecida predominantemente pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF), com implantação iniciada em 1994. Na perspectiva de que os serviços de PF ainda precisam ampliar o diálogo e a participação de seus usuários, como pessoas capazes de interagir e agir na realização de suas próprias escolhas. (AU). Nessa concepção, a mulher é capaz de articular ideias, agrupar e reagrupar informações e exercer diferentes papéis na busca de atos benéficos para si e para a família. A capacidade de refletir, simbolizar, criar e comunicar situa a mulher numa posição de tomar decisões, julgar possibilidades e selecionar eventos significativos ao seu bem-estar e ao do outro. Portanto, planeja-se construir um projeto de intervenção de educação em saúde sobre planejamento familiar, com a finalidade de possibilitar empoderamento para as mulheres (AU).

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