O Brasil vem registrando nos últimos anos um aumento dos coeficientes de detecção de hanseníase, freqüentemente interpretado como evidência de expansão da endemia. Este estudo tem como objetivo analisar a situação epidemiológica da hanseníase em Recife no período de 1996 à 2001*, através de 5.945 casos notificados ao SINAN e trabalhados pelo DIEVS. Foram calculados os coeficientes de detecção de casos bsolutos, por faixa etária e forma clínica, além de analisados o coeficiente de incidência detectado por DS, o percentual de avaliação de incapacidade física e a ocorrência do grau II ou III. O estudo da tendência temporal do coeficiente de detecção de casos revelou um decréscimo de 8.

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10.000 hab. em 1996 para 5.

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10.000 hab. em 2001*. O predomínio da forma tuberculóide e o coeficiente de detecção de casos em níveis hiperendêmicos da faixa etária de 0 a 14 anos pela doença podem estar refletindo a expansão da endemia na cidade do Recife . O coeficiente de detecção analisado por DS e as variações encontradas, sugeriram graus distintos de risco de adoecer e/ou atividades de controle diferenciadas nessas áreas. Na análise dos graus de incapacidade física, verificamos que o percentual médio para os graus II e III, mostrou-se baixo (AU).