A informação e o conhecimento como requisitos da percepção social de risco relacionados ao funcionamento de um laboratório de biossegurança nível 3
The information and knowledge requirements as the social perception of risk related to the operation of a laboratory of biosafety level 3

Publication year: 2004
Theses and dissertations in Portugués presented to the Instituto Aggeu Magalhães to obtain the academic title of Especialista. Leader: Augusto, Lia Giraldo da S.

Resumo:

Até recentemente alguns laboratórios no estado de Pemambuco desenvolviam grandes trabalhos com patógenos que haviam tido sua incidência diminuídas e até erradicadas. Este é o caso do Laboratório de Peste do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPGAM FIOCRUZ), referência nacional e credenciado pelo CENEPI/FUNASA/MS. Com tantos méritos, este laboratório foi indicado para atuar como laboratório de referência regional para hantavirose (CPqGAM, 2004). Pra tanto, se fazia necessário à construção de um laboratório que dispunha de uma maior tecnologia para garantir a segurança de seus funcionários e, a promessa de um NB3 (Laboratório de Biosegurança de Nível 3) foi oferecida e cumprida. Em março deste ano, Pernambuco tornou-se o primeiro estado brasileiro a dispor de um laboratório com uma tecnologia que permitiria a manipulação de agentes etiológicos extremamente perigosos à saúde pública. Custou algo em torno de dois milhões de reais ao governo federal, e foi apenas o primeiro de ume rede de 12 laboratórios deste nível que serão abertos pelo Brasil (BRASIL, 2004). Segundo o CDC em Atlanta, um laboratório NB3 à caracterizado por trabalhar com agentes etiológicos exóticos com chances para transmissão por via respiratóna e grande potencial de letalidade, possuindo barreiras primárias e secundárias, além de áreas restritas e exemplificam que num laboratório deste nível, deve possuir uma rede de ventilação que minimize a presença do ar potencialmente infectado (CDC, 2004). Porém, mesmo com tantas vantagens, os labomtórios de biosegurança de nível 3 comportam riscos, se medidas de biossegurança não forem feitas adequadamente; tomando-se assim, uma fonte potencial para a emergência e reemergência de infecções, o que justifica, segundo Pivetta et. al. (2001), a necessidade de desenvolvimento de estudos como os de menitorização biológica, com finalidade preventiva, para evidenciar e/ou medir tais riscos. (AU)..

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