Através de uma análise descritiva procuramos estudar os dados obtidos em um questionário aplicado a 30 enfermeiros psiquiátricos que atuam em cinco hospitais do Rio de Janeiro. Buscamos detectar a existência ou näo de dificuldades do enfermeiro para lidar com o paciente que näo se comunica verbalmente, sua opiniäo sobre o que ocorre durante a assistência a este tipo de paciente, se o enfermeiro considera este paciente difícil para o pessoal de enfermagem e se este pessoal sabe que atitude tomar para com o paciente que näo se comunica verbalmente. A maioria dos 30 enfermeiros estudados considerou difícil o relacionamento terapêutico com o paciente que näo se comunica verbalmente. Esta dificuldade é sentida tanto pelo enfermeiro como pelo pessoal de enfermagem. As características deste paciente, que mais dificultam a assistência de enfermagem, säo "näo responde quando solicitado ou sua resposta é curta e rápida" e "näo mantém uma conversaçäo". Os enfermeiros consideram que se faz necessário muita atençäo, paciência e tempo para o atendimento ao paciente que näo se comunica verbalmente. Detectamos, também, que os enfermeiros säo de opiniäo que o pessoal de enfermagem näo sabe que atitude tomar frente ao paciente que näo se comunica verbalmetne