no presente estudo abordamos o tema da morte segundo uma análise interdisciplinar, que nos permite entende-la atualemnte enquanto morte fria e escondida nas instituiçöes hospitalares por ter se convertido, ao longo da História, num fenômeno indesejável, negado e camuflado. Essa visäo atual tem levado os profissionais de Saúde a uma grande dificuldade em lidar com situaçöes de morte e morrer, pois, para elas näo de sentem preparados. Sua formaçiao profissional é no sentido de ênfase a vida e é para sua preservaçäo que se sentem capacitados. Assim quando a morte surge potencialmente na pessoa de um paciente terminal, têm a sensaçäo de näo saber o que fazer e, em geral se afastam. Essa situaçäo tem gerado desconforto para esses profissionais e privado o paciente de um vínculo que lhe seria benéfico nesse momento de sua existência em que vivencia sua finitude. Assim, mencionamos algumas inciativas que têm sido realizadas face a essa dificuldade, no sentido de fornecer algum preparo para a morte nas Escolas de Saúde. A seguir, passamos a decriçiao e análise do prosseguir de uma trajetória inicada por ocasiäo de nossa tese de doutoramento quando, utilizando-nos dos pressupostos da fenomenologia enquanto alternativa metodológica para a pesquisa, pudemos compreender o paciente terminal em seu morrendo, através de sua fala, do seu dizer,s egundo referencial filosófico de HEIDEGGER. Desta forma, no presente estudo apresentamos e analisamos o corpo de conhecimentos que vimos construindo sobre o fenômeno morte, em suas várias facetas, segundo o método fenomenólogico, nas situaçöes em que vem se nos apresentando em nosso cotidiano de trabalho. Esse conhecimento produzido nos remete a questäo da Educaçiao para a Morte, e que nos compromissa com a dimensäo pedagógica do tema, de modo a contemplarmos essa dimensäo através da descriçäo e análise de dois momentos de nossa experiência de estar educando para a morte, a partir da clientela a quem a educaçäo foi dirigida - os educandos ...