Trinta e nove Quadris com doença de Perthes foram submetidos a tratamento pela técnica da osteotomia varizante na regiäo trocantérica, e os resultados avaliados do ponto de vista: a) Clínico. b) Radiográfico. c) Nível da osteotomia. d) Grau de varizaçäo. e) Idade na data da cirurgia. Todos os quadris foram classificados quanto ao estágio evolutivo (radiográfico) da doença na data da cirurgia, para relacionar os resultados finais com o seu estágio evolutivo inicial. A média de seguimento pós-operatório foi de 4 anos. Os resultados globais foram aproximadamente iguais aos de vários outros autores. No entanto, quando classificados os resultados clínicos e radiográficos segundo o estágio evolutivo da doença conclui-se que: 1§- A proporçäo de resultado radiográfico "MAU" aumenta quando a cirurgia é realizada após 12 meses de evoluçäo da doença, alcançando 50% dos casos a partir dos 18 meses. 2§- em cada estágio evolutivo houve uma relaçäo direta entre a idade do paciente na data da cirurgia e a qualidade do resultado radiográfico final. 3§- O resultado clínico näo guardou relaçäo alguma com o radiográfico, nem houve relaçäo direta em cada estágio evolutivo entre a idade do paciente na data da cirurgia e o resultado clínico. Os resultados clínicos foram "EXCELENTE" ou "BOM" em 94,89% dos quadris. 4§- A osteotomia realizada ao nível do pequeno trocanter ou na regiäo subtrocantérica deu melhores resultados radiográficos que a realizada na regiäo inter-trocantérica..