A partir do estudo de quatro casos de adolescentes atendidos em um hospital da rede pública municipal, a autora analisa as condiçöes nas quais crianças oriundas de diferentes ambientes de trabalho chegam para atendimento após serem vitimadas por típicos "Acidentes de Trabalho" e as conseqüências sociais de tais eventos. Destaca, entre essas condiçöes e conseqüências, alguns aspectos relativos ao atendimento prestado nos Hospitais Públicos a estes jovens. Questiona o que leva a família, o empresariado e outros grupos envolvidos a camuflarem estes acidentes, levando a graves conseqüências. Dá relevância a falta de dados estatísticos referentes ao tema, apesar das freqüentes denúncias que chegam a opiniäo pública através dos noticiários e dos meios de massa. Prevendo a formaçäo de um contingente de cidadäos incapacidtados para o trabalho desde a adolescência, período de grande inquietaçäo emocional, com questionamentos relativos a afirmaçäo do indivíduo consigo mesmo e com o mundo onde vive, propöe, dando continuidade a este primeiro trabalho, uma pesquisa mais detalhada e profunda sobre o assunto