Efeito de drogas autonômicas, da vagotomia troncular e da ganglionectomia celíaca na atividade eletromiográfica do esfíncter de Oddi
Publication year: 1986
Os efeitos de várias drogas autonômicas, da vagotmia troncular e da ganglionectomia celíaca na eletromiografia do esfíncter de Oddi e do intestino delgado, foram avaliados em 17 opossums. Os experimentos foram realizados 7-10 dias após a implantaçäo dos eletrodos em animais conscientes, no estado de jejum e sem a administraçäo de sedativos ou analgésicos. O hexametônio e a atropina aboliram e o betanecol aumentou a freqüência de grupos de potenciais de açäo no esfíncter de Oddi e no duodeno. A fenilefrina e a epinefrina aumentaram a freqüência de grupos de potenciais de açäo no esfíncter de Oddi e diminuiram-a no duodeno. A norepinefrina diminuiu a mortalidade do esfíncter de Oddi após um período pequeno de estimulacäo. Näo ocorreram potenciais de açäo no duodeno após a infusäo de norepinefrina. A clonidina e a dobutamina reduziram a atividade motora do esfíncter de oddi e do duodeno. A terbutalina também diminuiu a freqüência de grupos de potenciais de açäo no esfíncter de Oddi, mas näo alterou-a no duodeno. A infusäo prévia dos antagonistas bloqueou parcialmente ou totalmente o efeito de todos os respectivos agonistas, exceto a ioimbina, que näo inibiu o efeito da clonidina. Esses achados sugerem que o esfíncter de Oddi pode ter receptores colinérgicos, alfa1, alfa2, beta1 e beta2 adrenérgicos. Os agonistas colinérgicos estimulam e os agonistas alfa2, beta1 e beta2 adrenérgicos inibem a motilidade do esfíncter de Oddi e do intestino delgado. Os agonistas alfa1adrenérgicos estimulam a motilidade do esfíncter de Oddi e inibem a do intestino delgado. A vagotomia troncular e a ganglinectomia celíaca näo alteram a atividade eletromiográfica do esfíncter de Oddi e do intestino delgado